Ladrões mantêm bancário e família presos por mais de 15 horas


A Polícia Civil continua as investigações sobre mais um sequestro envolvendo o funcionário de um banco na Grande BH. Doze policiais icivis, entre eles um delegado e dois inspetores do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), passaram a madrugada fazendo levantamentos do crime, ocorrido em São Joaquim de Bicas. Sete pessoas passaram momentos de terror entre a noite de segunda-feira (24) e o final da manhã de terça-feira (25).

Segundo a Polícia Militar, o sequestro começou por volta das 19 horas de segunda-feira, quando o bancário G.E.B.M., 43 anos, voltava do trabalho.  Ao chegar em casa, no centro de São Joaquim de Bicas, foi rendido por dois homens.

Os assaltantes entraram na residência, onde estavam outras seis pessoas: a esposa do gerente do banco J.B.S.M., 39 anos, os filhos de 7 e 13 anos, e três amigos dos filhos do casal, todos adolescentes. Eles ficaram sob o poder dos homens até o início da madrugada de terça-feira, quando um Voyage escuro (as vítimas não souberam precisar se era azul ou preto) parou em frente à casa.

No carro estavam outros dois assaltantes armados com pelo menos dois fuzis. As seis pessoas, com exceção do gerente, foram colocadas no veículo e levadas para um sítio. G.E.B.M continuou em companhia de dois dos assaltantes, que orientaram o que ele teria de fazer. Em seguida foram embora.

Assim que o banco abriu, na manhã de terça-feira, o gerente foi até a agência do Banco do Brasil, também no centro de Bicas, e sacou uma quantia de dinheiro ainda não revelada. Seguindo as instruções, G.E.B.M. encontrou com um quinto sequestrador na BR-381, altura do trevo de Mário Campos.

O criminoso pegou a bolsa com o dinheiro e a chave do carro do funcionário do banco para ganhar tempo. Aproximadamente 15 minutos depois, telefonou e avisou onde deixou a chave, a cerca de 100 metros do local do encontro.

Pouco depois, a família e os jovens que estavam com a outra parte da quadrilha foram libertados na Praça da Cemig, no Bairro Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH. Nenhuma das vítimas foi ferida.

Este é mais um crime com estilo de abordagem chamado de “sapatinho”, no qual os bandidos atuam sem fazer alarde e rendem funcionários de empresas e familiares para roubar dinheiro das instituições.
fonte: Hoje em Dia

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