Sem nenhum subsídio da Federação Mineira de Futebol (FMF), 12 clubes do Módulo II iniciam no próximo sábado (12), a difícil caminhada rumo ao Módulo I do Campeonato Mineiro. Com pouco dinheiro, os times tentam superar as dificuldades, contando com o apoio de empresas locais ou regionais e principalmente de seus torcedores. Neste campeonato não existe o luxo vivido por jogadores dos grandes clubes, como viagens de avião, hotéis cinco estrelas e televisão transmitindo seus jogos.
Para a competição deste ano, os clubes e a FMF optaram por uma fórmula de disputa diferente, mas, no final, o resultado será o mesmo dos anos anteriores, ou seja, dois times vão conseguir o acesso e outros dois serão rebaixados para a Segunda Divisão.
Com características diferentes do Módulo I, o campeonato do Módulo II é marcado por disputas mais acirradas, que envolvem principalmente as chamadas rivalidades regionais. Outros problemas que envolvem a competição são os estádios, em sua maioria acanhados e gramados curtos e ruins, além das arbitragens, que são quase sempre tendenciosas, com os juízes arbitrando muito mais em favor da equipe mandante.
Diferentemente do Módulo I, que tem representantes de quase todas as regiões do Estado, o Módulo II este ano será representado por times de apenas quatro regiões: Triângulo e Alto Paranaíba, Centro-Oeste, sul e zona da Mata. As novidades são o Nacional, de Nova Serrana, que disputará o campeonato pela primeira vez e o Fluminense de Araguari, que está fora da Primeira Divisão há mais de 30 anos.
Equipes como Uberlândia, Ituiutaba, URT, Mamoré e Formiga apostam na tradição e na força de suas camisas para chegarem à elite. Quem também está de volta é o Patrocinense, da cidade de Patrocínio, que, na verdade, é a fusão de times que já disputaram campeonatos profissionais em Minas Gerais. Como boa estrutura, o Poços de Caldas é outro time que tenta, há vários anos, o acesso, enquanto Itaúna, Tombense e Tricordiano são verdadeiras incógnitas.
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