Homem é morto em lava-jato no Veneza em Ipatinga

José Domingos tinha profundos cortes no pescoço e couro cabeludo
18-11-2011 11:18
IPATINGA - O auxiliar José Domingos de Oliveira, de 47 anos, foi assassinado na manhã de ontem em seu local de trabalho, no lava-jato 'Polycar Veneza', situado na rua Laguna, n° 395. 
Ele foi morto com vários golpes provocados por um objeto perfuro-cortante no pescoço e couro cabeludo. Quem encontrou o corpo foi o proprietário do estabelecimento, Genes Augustinho da Silva. 
"Não vi nada, também durmo no local. Parece que ele chegou, não conseguiu dormir, viu que as coisas apertaram e tentou pedir socorro e sair para rua, não quis me incomodar. Moro de um lado e ele do outro. Ele não deve ter conseguido abrir o portão e caiu antes da saída. Ele chegou da rua desse jeito", explicou. 
Segundo Amarildo Camilo de Oliveira, irmão da vítima, por volta de 8h recebeu uma ligação de Genes pedindo que ele comparecesse rapidamente à rua Laguna, pois algo havia acontecido com seu irmão. Foi então que ele viu o irmão caído no pátio do lava-jato, todo ensanguentado. 
A Polícia Militar esteve no local e constatou que a vítima tinha o hábito de frequentar os bares nas imediações, inclusive da avenida Macapá. A perícia da Polícia Civil esteve no local e encontrou na parte interna do lava-jato várias poças de sangue da vítima. 
A delegada Irene Franco esteve no local do crime para acompanhar os trabalhos da polícia técnica. Ela orientou que o proprietário do local comparecesse à delegacia para prestar esclarecimentos, uma vez que ele tinha pequenos hematomas no pescoço e no tórax direito. 
Populares disseram aos militares que José era uma pessoa pacata e que tinha amizade com várias próximas ao local onde residia. 

BEBEDEIRA 
"Ele ajudava na limpeza de pisos e varandas. Eu estava dando uma força para ele, porque não tinha lugar para ficar. Ele não me falou nada sobre estar ameaçado, mas acho que o motivo disso é a bebida mesmo, ele havia parado, mas voltou a beber e ficava nos bares até tarde. Ele tinha a chave e vigiava o lugar para mim quando eu saía. Não ouvi nada, por isso imagino que ele tenha chegado da rua assim [ferido]", contou Genes. 

DENÚNCIA 
Algumas informações colhidas no local do crime confirmaram que José passou a madrugada em um bar. Quem souber informações que possam ajudar a PM a elucidar o assassinato do auxiliar de serviços gerais pode fazer a denúncia pelos telefones 181 ou 190. O informante terá sua identidade preservada.



Fonte: Diário Popular

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