Wilson e Marcelo foram presos pela Polícia Militar logo após assassinar Wesley (detalhe) no Morada do Vale |
FABRICIANO - O estudante Wesley Silva Barros de Freitas, 17, foi executado na madrugada de quarta-feira (15) na rua Vale do Tefé, no bairro Morada do Vale. O garoto, que tem várias passagens pela polícia por furtos, foi assassinado justamente por esse motivo: falta de punição. O pintor letrista Wilson Nascimento Batista, 37, cansou de ser vítima do rapaz, e com apoio de um amigo resolveu dar cabo à vida de Wesley.
O crime ocorreu por volta das 3h. Wilson e Marcelo Adriano Guimarães da Costa, 28, atraíram o adolescente juntamente com Eduardo Henrique da Silva, 20. A promessa era simular a compra de uma camisa e ainda usarem pedras de crack.
Em um local ermo, próximo de uma igreja, Wilson sacou uma arma de fogo e disparou contra a cabeça do adolescente. Foram três tiros que atingiram o crânio de Wesley. Os dois envolvidos fugiram em seguida, sem serem localizados pelos policiais militares. A equipe do cabo Carlos e soldado Diogo socorreu o rapaz ao Hospital Márcio Cunha, onde ele veio a falecer.
Os acusados fugiram logo após os tiros, mas não contavam que Eduardo, que correu para não ser morto, avisasse à PM. Os dois foram presos pelos policiais. “Wesley é vítima também pela situação, por ser viciado em crack”, lembrou o cabo Maurício, que apreendeu o menor várias vezes. A última foi no último dia 5.
Autuados
Marcelo e Wilson foram levados para a Delegacia de Fabriciano e autuados em flagrante pelo delegado Alexsander Esteves Palmeira. Segundo o pintor letrista, ele pagou R$ 20 para que Marcelo atraísse o menor para o local onde ocorreu a execução.
Autuados
Marcelo e Wilson foram levados para a Delegacia de Fabriciano e autuados em flagrante pelo delegado Alexsander Esteves Palmeira. Segundo o pintor letrista, ele pagou R$ 20 para que Marcelo atraísse o menor para o local onde ocorreu a execução.
Em conversa com Wilson, ele confessou ao DIÁRIO DO AÇO que realmente matou o estudante Wesley depois de ser vítima de furto por diversas vezes. “Até roupa no varal ele pegava. Acredito que a comunidade agora vai ficar sossegada. Sei o que eu fiz é errado, mas ele (Wesley) passou dos limites”, desabafou o pintor.
A arma do crime foi localizada na alameda Rio Doce, no Morada do Vale. Ela estava jogada sobre o telhado da casa de Wilson. O revólver calibre 38, com quatro cartuchos deflagrados e um intacto, foi entregue na delegacia. “Eu tinha esta arma há algum tempo”, confirmou o pintor letrista antes de ser ouvido na Polícia Civil. fonte: Diário do Aço
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