MAIS SAÚDE

Alimentação de boa parte das pessoas é um risco para o organismo


Com certeza você já ouviu a frase: “Você é o que come”. E pelo o que os últimos estudos científicos têm demonstrado, essa linha de pensamento parece estar correta. Haja vista a divulgação recente de diversas pesquisas que acenderam o alerta sobre o estilo alimentar que as pessoas estão empregando em sua vida: refrigerantes e sucos de caixinha representam 15% da demanda calórica diária do organismo, na faixa etária entre 11 e 17 anos; o excesso de sal matou mais de 2 milhões de pessoas no mundo, em 2010; . Esse cenário pode ser reflexo do excesso de tarefas do dia a dia, restringindo, dessa forma, a adoção de uma alimentação mais equilibrada. Com isso, muita gente acaba adotando o hábito de comer fora de casa, optando muitas vezes por lanches rápidos, e investindo em comidas industrializadas, que têm preparo mais prático, mas com frequência são recheadas de alto teor de gordura saturada e sódio.

Somado ao estresse cotidiano e à falta de tempo para atividades físicas, o cenário não é nada positivo para a saúde. O resultado desse quadro está estampado no peso dos brasileiros: dados do Ministério da Saúde mostram que a proporção de pessoas acima do peso no país aumentou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. Já o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Os resultados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), promovida pelo órgão em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo ainda revela que Porto Alegre (RS) é a capital com maior número de habitantes acima do peso (55,4%). Enquanto isso, Palmas (TO) conta com um índice menor de moradores acima do peso (40,3%). Na capital mineira o número chega a 45,3%, de acordo com o estudo.

Mas, na contramão desse caminho, há muita gente buscando, cada vez mais, adotar hábitos simples, como comer mais vezes da semana em casa, eliminar ao máximo frituras e comidas prontas. Na tentativa de entender de que forma o investimento numa mudança do estilo de vida apresenta pontos a favor, mas se não for bem administrado pode trazer situações negativas também, o Estado de Minas inicia uma série de reportagens sobre como os brasileiros estão buscando saúde por meio de harmonização do que eles colocam no prato diariamente e seu estilo de vida.

Uma das áreas da nutrição que têm conquistado cada vez mais espaço no país é a nutrição funcional, que orienta as pessoas com base na estrutura física, genética e emocional de cada um. A ideia é fazer um diagnóstico de como anda a relação entre as células e os nutrientes do organismo e montar um esquema para que sejam ingeridos alimentos que estejam em falta, ou funcionem melhor para a pessoa. Pois, nem tudo o que é bom para alguém é positivo para outra pessoa.

Bolsas femininas têm mais micróbios do que maioria dos vasos sanitários

Creme de mãos, batons e maquiagem são os itens mais sujos que as mulheres carregam nas bolsas

RIO DE JANEIRO - O professor do Instituto de Microbiologia da Universidade  Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maulori Cabral, confirmou  à Agência Brasil que bolsas femininas têm mais micróbios do que na maioria dos vasossanitários, como é apontado por estudo da  empresa Initial Washroom Hygiene, do Reino Unido, especializada em limpeza de banheiros públicos.

“Tem mais micróbios na superfície das bolsas das mulheres do que na superfície dos vasos sanitários. As mulheres colocam a bolsa em tudo que é lugar. Pegam na bolsa o tempo todo e ficam passando micróbios da mão para a bolsa. E ninguém passa água sanitária na bolsa”, diz.

O estudo feito pela companhia britânica revela que o creme de mãos, batons e estojos de maquiagem são os itens mais sujos que as mulheres carregam nas bolsas. Maulori Cabral concorda com a pesquisa. “É o que ela [mulher] toca mais, mas, pelo lado de fora”. Ele explicou que os batons, sozinhos,  já têm agentes antimicrobianos. O mesmo ocorre em relação ao creme para mãos. Já os frascos que contêm o creme estão a todo momento sendo segurados pelas mãos femininas.

Maulori Cabral esclareceu que quando uma pessoa segura algum objeto, transfere para ele parte da sua microbiota. “Todo bicho vivo que você conhecer tem uma população de micróbios associada ao próprio corpo. Cada pessoa tem as suas populações bacterianas. Esse conjunto de populações bacterianas que está associada ao corpo denomina-se microbiota”, disse.

Cabral descartou, entretanto, que o fato de as bolsas femininas apresentarem mais micróbios que a superfície de vasos sanitários põe em risco a saúde humana. “De maneira nenhuma. Isso tudo é injeção de pânico”. A microbiota faz parte da evolução dos seres vivos. Cada pessoa carrega cerca de 100 trilhões de bactérias. “O corpo adulto é  formado por  10 trilhões de células que são descendentes da fecundação, ou seja, da nossa origem embrionária”. Quando a criatura nasce, se contamina com bactérias, inclusive da própria mãe e, quando fica adulta, carrega dez vezes mais bactérias do que células embrionárias. “Quando você encosta em uma coisa, passa para ela seus micróbios”.

Na avaliação do virologista, lavar as mãos de forma frequente não reduz o número de bactérias presentes nas bolsas das mulheres. O que precisa é lavar as mãos sempre antes das refeições e depois de ir ao banheiro.  “Quando lava as mãos, você não se livra dos seus micróbios;  você se livra dos micróbios dos outros. Porque os seus fazem parte da sua microbiota. Os dos outros é que podem fazer mal a você, ou não”.

Cabral reiterou que os seres humanos nascem para conviver com os micróbios. “Fantasiar micróbios como algo maléfico é o maior absurdo”. Ele disse que as crianças tomam lactobacilos vivos porque isso faz bem à sua saúde e disse que a contaminação microbiana é uma coisa natural. Embora sejam invisíveis, os micróbios são os seres mais poderosos do planeta, avaliou o professor da UFRJ.

Os micróbios fazem parte do cotidiano. Cabral explicou que como o ser humano é um animal social, os homens cumprimentam uns aos outros, trocando micróbios no aperto de mãos. “A primeira coisa que você faz é: fique com um pouco dos meus micróbios e me dê um pouco dos seus”. Quando há mais intimidade com a outra pessoa, trocam-se beijos. “Aí a coisa complica” porque, segundo Cabral, cada gotícula de saliva tem 100 mil bactérias. “Mas, tem coisa melhor do que trocar bactérias?”, brincou o professor. Isso significa que quanto mais íntimo for o cumprimento, mais a microbiota é compartilhada.

Fonte: Hoje em Dia

Os poderes do Óleo de Linhaça



Os alimentos são os veículos dos nutrientes que fornecem ao organismo a matéria-prima para o seu equilíbrio e funcionamento. Existe uma classe de nutrientes que possuem ações especiais sobre as células, tecidos e órgãos, que são os nutracêuticos. Eles agem estimulando a função destas estruturas, muito semelhante a uma ação “farmacológica”. Ainda com relação aos alimentos, diz-se que de uma maneira ideal deve-se comer “sol”, isto é, ingerir os nutrientes provenientes da fotossíntese, ou seja, comer as plantas que realizaram a fotossíntese, ou então, comer a carne do animal que ingeriu estas plantas com todos os seus nutrientes, isto porque o organismo, ao longo de sua evolução, se adaptou a estas condições.
 
Os óleos vegetais atendem muito bem a estas recomendações. A linhaça é uma planta linum usiotatissimum, que é utilizada quase na sua totalidade. Do caule retira-se as fibras para fazer o linho, tecido nobre usado para confeccionar roupas. Das sementes, por sua vez, extrai-se o óleo, que é utilizado nas indústrias de tintas e resinas. Contudo, além destas aplicações, o óleo de linhaça é usado como um nutracêutico, por ser rico em ácidos linolêicos, conhecidos como Ômega 3. As sementes da linhaça são utilizadas como complemento alimentar, sendo adicionadas a massas, pães, bolos e cereais. As sementes podem ser usadas, ainda, como laxativas. 

O óleo de linhaça é extraído de suas sementes por compressão a frio, fato que preserva suas propriedades nutritivas. Os gregos e romanos fazem uso da linhaça como alimento. Thomaz Alves Edson disse: Teu alimento, teu remédio”. Claro que não pode ser tomado ao “pé da letra” porque os remédios medicamentosos são de suma importância para a saúde e para salvar vidas. No entanto, a alimentação adequada pode prevenir e até mesmo curar determinadas doenças. 

O óleo de linhaça é rico, como se disse, em Ômega 3 e fitoestrógeno. O Ômega 3 promove uma ação protetora para o coração e vasos sangüíneos. Estudos demonstram que o óleo de linhaça reduz o colesterol total e o mau colesterol, conferindo uma proteção cardiovascular. Age ainda como antiinflamatório ao lupus-eritematoso e como antialérgico. O óleo de linhaça possui substâncias parecidas como os estrogênios (hormônios femininos) somente que de ação mais atenuada, melhorando a absorção de cálcio, prevenindo, por exemplo, a osteoporose.
 
Paradoxalmente, estes fitoestrógenos parecem ter, também uma ação antiestrogênica, fato este que deve conferir uma ação contra os tumores dependentes do estrogênio, prevenindo sobretudo o câncer de mama, através de uma ação nutracêutica direta nos receptores dos órgãos alvos. O óleo de linhaça, como já referido, exerce ação protetora sobre o sistema cardiovascular pela ação do Ômega 3 e, também, pelo fitoestrógeno que faz parte da sua composição, melhorando a elasticidade das artérias, e desta forma a irrigação sangüínea. 

O óleo de linhaça possui ademais ação antioxidante contra os radicais livres, que quando em excesso, provocam doenças crônico degenerativas e envelhecimento precoce. Como se vê, trata-se de importante aliado na suplementação alimentar, ajudando a promover o equilíbrio orgânico. Como pode-se observar, o óleo de linhaça é um importante nutracêutico, que quando bem indicado, pode ser de grande valia para a sua saúde.



Oxi, uma droga ainda pior: Saiba o que ela causa no organismo



Pedro tinha 8 anos quando começou a fumar maconha. Aos 14, experimentou cocaína. Com 19, foi apresentado ao crack. “Eu fumava cinco pedras e bebia até 12 copos de pinga.” Em janeiro deste ano, seu fornecedor de drogas, em Brasília, passou a oferecer pedras diferentes, com cheiro de querosene e consistência mais mole. Pedro estranhou. “Dizia a ele que a pedra estava batizada, que não era boa. O cara me dizia que era o que tinha e ainda me daria umas (pedras) a mais.” Não demorou para Pedro notar a diferença no efeito. A nova pedra era mais viciante. Para não sofrer com crises de abstinência, dobrou o consumo para até dez pedras por dia. Descobriu então que, em vez de crack, estava fumando uma droga chamada oxi. “Quando soube, vi que estava botando um veneno ainda maior no meu corpo. Fiquei com medo de morrer.” Aos 27 anos, depois de quase duas décadas de dependência química, Pedro sentiu que tinha ido longe demais. Internou-se numa clínica.
A história de Pedro (nome fictício) ilustra o terror provocado pelo oxi, droga que está se espalhando rapidamente pelo Brasil. O oxi está sendo tratado pelos médicos como algo mais letal que o crack, considerado até agora a mais devastadora das drogas. Mas é consumido por pessoas que não sabem disso, porque é vendido em bocas de fumo como se fosse crack. “O oxi invadiu os postos de venda tradicionais. Isso preocupa”, diz o delegado Reinaldo Correa, titular da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil de São Paulo.
A primeira apreensão confirmada do oxi em São Paulo ocorreu quase por acaso. Em março, a polícia apreendeu 60 quilos de algo que foi classificado como crack. O equívoco foi corrigido quando esse carregamento foi usado numa demonstração para novos policiais. “Queimamos algumas pedras e, pelos resíduos, concluímos que era oxi”, afirma Correa. Quase diariamente, a polícia de algum Estado do Brasil anuncia ter apreendido a droga pela primeira vez (leia o mapa abaixo) . Em alguns casos, como em Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, as primeiras apreensões foram feitas na semana passada. Não é que o oxi surgiu em tantos lugares em tão pouco tempo. Ele já havia se espalhado sem ser notado.
Como o crack, o oxi é vendido em pedras que, quando queimadas, liberam uma fumaça. Inalada, em poucos segundos vai para o cérebro, provocando euforia e bem-estar. “Visualmente, são quase idênticas”, diz Correa. A diferenciação pode ser feita pela fumaça, que no caso do crack é mais branca, ou pelos resíduos: o crack deixa cinzas, enquanto o oxi libera uma substância oleosa. Por causa da dificuldade em distinguir uma droga da outra, é impossível ter exata noção da penetração do oxi entre os usuários. “Sabemos apenas que ele está aqui há algum tempo”, afirma Correa.

Recente nos Estados mais ao sul do país, o oxi é velho conhecido dos viciados da Região Norte. Acredita-se que a droga entrou no Brasil ainda na década de 1980, a partir de Brasileia e Epitaciolândia, cidades do Acre que fazem fronteira com a Bolívia. O consumo da substância foi registrado por pesquisadores em 2003, quando Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos (Aborda), pesquisava o uso de merla, outro derivado da cocaína, entre os acrianos. “No primeiro momento, o oxi era usado pelas classes sociais mais baixas e por místicos que iam ao Acre atrás da ayahuasca (chá alucinógeno usado em cerimônias do Santo Daime)”, diz Mendes. A droga chegou à capital, Rio Branco, de onde se espalhou para outros Estados da região. “Hoje, é consumida em todas as classes sociais”, diz Mendes.
A dentista Sandra Crivello se lembra de quando viu o primeiro caso de dependência por oxi em São Paulo. Foi no fim do ano passado, quando recebeu uma ligação de uma Organização Não Governamental (ONG) que faz atendimento a jovens viciados em drogas. Queriam que ela atendesse um rapaz com problemas na boca. Encontrou o paciente na porta da ONG. A imagem do rapaz chocou Sandra, que há mais de 20 anos atende meninos de rua viciados. Loiro, pele branca e aparentando 20 anos, chocava pela magreza e pelo cheiro quase insuportável de vômito e fezes. “Ele estava em condição de torpor, parecia viver em outro mundo.”
– Foi você que veio me ver? Olha, está doendo muito – disse o rapaz, chorando, antes de puxar os lábios com força exagerada. Sandra não se esquece do que viu. “Tinha até osso necrosado.” Perguntou ao rapaz:
– O que você usou? Não vem me dizer que é crack que eu sei que não é.
– Eu bebi.
– Bebida não é. O que você usou?
– Foi oxi.

Sandra, que já tinha ouvido falar do oxi, diz que respirou fundo. “Agora que essa porcaria chegou aqui, não falta mais nada. Só pedi que Deus nos ajudasse.” Como Sandra, vários profissionais que têm contato com o mundo das drogas temem que o oxi tome o lugar do crack. Motivos não faltam, da facilidade de fabricação ao preço baixo. O crack é feito com pasta-base de cocaína, misturada com bicarbonato de sódio e um solvente, que pode ser éter ou amoníaco. É difícil obter grandes quantidades dessas substâncias, porque a venda é controlada pela Polícia Federal. Já o oxi é feito com pasta-base de coca misturada a cal virgem e a gasolina ou a querosene. “O refinamento do crack demanda uma cozinha e um processo laboratorial mais complexo”, diz Ronaldo Laranjeira, coordenador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para fabricar o oxi, basta misturar a pasta-base com um derivado de petróleo em qualquer panela. Pode ser feito no fundo de um quintal.” O resultado é que os traficantes podem cobrar preço menor. Se uma pedra de crack custa ao viciado entre R$ 7 e R$ 10 na “cracolândia”, região central de São Paulo onde usuários e traficantes circulam livremente dia e noite, a pedra de oxi sai por cerca de R$ 2. Esse valor torna a droga acessível a um público muito maior. “Dependentes buscam o que é mais barato”, diz Luiz Alberto Chaves de Oliveira, chefe da Coordenadoria de Atenção às Drogas da Prefeitura de São Paulo. Também procuram o que tem efeito mais forte e mais rápido. O oxi, ao que parece, atende a essas necessidades. E tem tanto ou mais poder de viciar que o crack. “O oxi parece gerar ainda mais dependência. É potencialmente mais forte que o crack, que já é muito destrutivo”, diz Cláudio Alexandre, psicólogo do Grupo Viva, que atende dependentes de drogas.
O agente penitenciário André (nome fictício), de 34 anos, morador de Rio Branco, no Acre, conhece bem os efeitos do oxi. “Quem usa chama de veneno”, diz. Como todo veneno, é traiçoeiro. André descreve o gosto da fumaça como algo “gostoso”. “Pega mais, dá uma viagem.” Não demora e surgem os efeitos adversos – dor de cabeça, vômitos e diarreias. E paranoia. André diz que ouvia vozes. “Era o demônio falando no meu ouvido.” Os efeitos também são físicos. “Via muitos usuários sujos de vômito e diarreia.” Mesmo assim, André não conseguia abandonar o uso. Vendeu o que tinha para comprar pedras. “Pedia aos boqueiros (quem trabalha nas bocas de fumo) que passassem na minha casa e pegassem tudo.” Geladeira, fogão, DVD, um a um, todos os móveis e eletrodomésticos foram trocados por pedras brancas. “Só não troquei a vida”, diz André, que está internado numa clínica ligada a uma ONG em Rio Branco. Ele afirma que só buscou tratamento porque, desempregado, não tinha mais dinheiro para abastecer o vício.
Paulina Duarte, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), diz que o governo federal está avaliando o impacto do oxi. Junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Senad está finalizando uma pesquisa sobre o uso de derivados de cocaína no país. O estudo incompleto sugere que, pela facilidade com que é produzido, o oxi pode subverter a lógica usual do tráfico. “Não há um fornecedor fixo que distribui um só produto”, diz Paulina. “A droga é produzida em casa, de forma primitiva e artesanal.” Uma nova organização do tráfico poderia exigir uma mudança na forma de repressão policial. “Para combater o oxi, não temos de caçar apenas grandes traficantes”, afirma Paulina. “Precisaremos de uma polícia ativa, que atue diretamente nos pontos urbanos.”
Também é preciso que o serviço de saúde tenha exata noção das substâncias que compõem o oxi, a fim de entender seus efeitos e propor tratamento adequado. Por enquanto, faltam estudos laboratoriais que atestem a composição da substância. Na década de 1980, a Alemanha queria montar uma política para diminuir as mortes provocadas por overdose de heroína. Descobriu-se que o que estava matando era uma versão da droga com aditivos. Somente a partir dessa constatação o serviço de saúde organizou a melhor forma de tratamento. O Brasil suspeita, mas não tem certeza, do que é feito o oxi. Saber é o primeiro passo de uma longa batalha contra a nova droga. (Com Época)


Exercícios físicos ajudam no tratamento da osteoporose



Quando se passa dos 50 anos de idade, uma das maiores preocupações é a saúde. Muitas pessoas deixam para fazer exames e exercícios somente quando observam que estão envelhecendo e precisam se cuidar.

Mas a prevenção ainda continua sendo o melhor remédio para evitar complicações no corpo. Uma das queixas frequentes nos consultórios médicos é quanto ao enfraquecimento dos ossos.

Ao longo dos anos, ocorre uma diminuição da massa óssea com perda da densidade. A doença se chama osteoporose é o problema ósseo mais comum, afetando uma em cada cinco mulheres na pós-menopausa.

Geralmente, o enfraquecimento dos ossos ocorre de forma lenta e não causa sintomas, motivo pelo qual é essencial procurar saber se você tem ou se está predisposto (a) a ter osteoporose. 

Causas
As principais causas da osteoporose são:
- a diminuição dos níveis de estrogênio nas mulheres (na pós-menopausa) e de testosterona nos homens;
- estar confinado a uma cama;
- artrite reumatoide crônica, insuficiência renal crônica;
- uso crônico de corticoides (prednisona, metilprednisolona) ou de anticonvulsivantes;
- hiperparatireoidismo (doença que causa alteração no metabolismo do cálcio).

Outros fatores que aumentam o risco são a história familiar ( mãe, pai ou irmãos com osteoporose), ter pele clara, baixo peso corporal, ser fumante e ter uma dieta pobre em cálcio.

Mulheres com mais de 50 anos e homens acima de 70 anos de idade têm maior risco de osteoporose e devem fazer exames de prevenção.
"Mulheres com mais de 50 anos e homens acima de 70 anos de idade têm maior risco de osteoporose e devem fazer exames de prevenção".


Sintomas 
Não há nenhum sintoma nas fases iniciais da doença, porém a osteoporose avançada pode levar a dores ósseas, em especial na região lombar e diminuição da altura ao longo dos anos (isso se deve ao "achatamento" e fraturas dos ossos da coluna).

As fraturas são bastante comuns e podem ocorrer até mesmo sem trauma.

Exames 
O exame chamado Densitometria Óssea mede a quantidade de osso que você tem e com ele prever o seu risco de fraturas no futuro. Ele deve ser pedido para diagnosticar e, também, para acompanhar a resposta ao tratamento. 
Tratamento
Visa reduzir a perda da massa óssea, controlar a dor e evitar fraturas futuras. Existem diferentes tratamentos para a osteoporose:

-Bifosfonados: são os mais usados para prevenir e tratar a osteoporose em mulheres pós-menopáusicas; 

- Calcitonina
: diminui a perda óssea e alivia a dor. Ela vem como um spray nasal ou injectável;

- Paratormônio: usado em casos especiais em mulheres com alto risco para fraturas;

-Raloxifeno: usado para a prevenção e tratamento da osteoporose. Parece reduzir o risco de fraturas vertebrais em 50%, mas não parece ser eficiente evitar fraturas de outros ossos;

-Exercício: exercícios regulares podem reduzir o risco de fraturas. Os mais recomendados são: exercícios com carga, andar, correr, jogar tênis, dançar. Deve-se evitar qualquer atividade que aumente o risco de queda, visto que pessoas com osteoporose são mais propensas a fraturar ossos em atividades de alto impacto;

-Dieta: ingerir diariamente pelo menos 1.200 miligramas de cálcio por dia e 800 UI de vitamina D3 (* a vitamina D ajuda o corpo a absorver cálcio). Alimentos ricos em cálcio : queijos, sorvetes, vegetais folhosos verdes(espinafre e couve), leite, salmão, sardinhas (com ossos), tofu e iogurtes.

- Hábitos: adote hábitos saudáveis. Se você fuma, pare. Diminua também o consumo de álcool .

- Prevenção de quedas: talvez tão importante quanto o próprio tratamento, evitar situações de risco de quedas é fundamental. Não abusar de calmantes e sedativos. Retirar do chão obstáculos como tapetes e fios elétricos. Usar barras de apoio em escadas e banheiros. Colocar piso antiderrapante em piscinas, escadas e no chuveiro. Ir ao oftalmologista regularmente para certificar-se que está enxergando bem, usar sapatos confortáveis.

- Expectativas: o tratamento pode ajudar a evitar fraturas, mas vértebras já fraturadas não podem ser curadas. A osteoporose avançada pode incapacitar gravemente uma pessoa que sofreu uma queda e fraturou o quadril. Estima-se hoje que cerca de metade das pessoas que fraturam o quadril não consegue voltar a andar de forma independente. 

Sexo oral sem higiene pode causar câncer de garganta


Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida


O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.
Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas e de câncer do colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.
Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.
Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.
Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.
No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.
Fonte: Terra

Saúde da Mulher – Por que algumas mulheres evitam a mamografia



Dores, constrangimento e falta de tempo estão entre as principais razões que levam mulheres a deixar de realizar uma mamografia, aponta um recente estudo.
Pesquisadores analisaram dados médicos, físicos e demográficos de 4.708 mulheres nos estados americanos de Oregon e Washington – nenhuma delas havia passado por uma mamografia há mais de 20 meses e todas foram informadas por correio e telefone de que já estava próxima a data de realização do exame de rastreamento de câncer de mama.
O estudo de mulheres entre os 50 e os 69 anos de idade encontrou os seguintes fatores relacionados à não realização de mamografia: idade abaixo dos 60 anos, renda familiar anual inferior a R$ 65 mil, obesidade e cobertura de plano de saúde há menos de cinco anos.
Um subgrupo de 340 mulheres explicou as razões que as levaram a evitar a mamografia. Dores causadas pelo exame, falta de tempo e constrangimento foram os principais motivos. As dores foram um fator importante para 31% das obesas, contra 19% das mulheres com peso normal.
“Nós não sabemos por que as obesas reclamam mais de dores nos exames de mamografia”, disse Adrianne Feldstein, pesquisadora sênior do Kaiser Permanente Center for Health Research e principal autora do estudo.
“Nosso estudo anterior sugere que a obesidade pode estar associada a um limiar de dor mais baixo. Quase metade das mulheres participantes do estudo era obesa – e as obesas têm maior probabilidade de desenvolver câncer de mamas – por isso precisamos encontrar melhores formas de garantir que estas mulheres realizem os exames”, ela complementou.
Feldstein e sua equipe também constataram que as mulheres abaixo dos 60 anos de idade apresentavam maior probabilidade de dizer que não passavam por uma mamografia por falta de tempo – 19% contra 6%.
A equipe de pesquisa diz que disponibilizar mais exames no local de trabalho e estender o horário para a realização dos mesmos poderia ajudar a aumentar o número de mamografias em mulheres jovens.(Delas)


Sua vida – As maravilhas do amor próprio eleva auto-estima



Pessoas de bem com a vida são contagiantes. Animadas e otimistas, elas possuem uma autoestima elevada, o que as torna mais atrativas – para si mesmas e para os outros! “Esse sentimento é fundamental para o sucesso de qualquer relacionamento”, atesta o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Quando o assunto é autoestima, é preciso ter em mente que não se trata de um conceito fechado e que três dimensões estão envolvidas: a biológica, focada no organismo; a psicológica, que abrange pensamentos e comportamentos; e a social, uma tradução de como a pessoa se vê e de como ela interage com os outros.
E se uma boa imagem de si mesma traz inúmeros benefícios à pessoa, o inverso pode ser muito prejudicial. O olhar negativo influencia o dia a dia e os relacionamentos, inclusive no trabalho. “A pessoa com baixa autoestima normalmente é pessimista, algumas vezes mal humorada e reclama bastante. Isso acaba afastando os demais, e ela começa a se isolar”, explica Monezi. “Além disso, a baixa autoestima também tem relação com altos índices de estresse, depressão e ansiedade”, completa.

Construa boas relações

Uma pessoa com autoestima alta costuma atrair indivíduos semelhantes, como uma espécie de “retorno” do sentimento positivo. Porém, de acordo com Monezi, o mesmo acontece com quem tem uma imagem negativa de si: tristeza chama tristeza.
E isso vale para todos os tipos de relacionamento, de amizades a namoros e casamentos. Para o doutor em psicologia Ailton Amélio da Silva, da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa confiante se julga merecedora de alguém mais qualificado, que preencha suas expectativas. “Já alguém que se subestima, se desmerece, acaba procurando indivíduos com a mesma característica, e a relação tende a ser prejudicial para os dois lados. Ambos vão ficar colocando um ao outro para baixo”, afirma.
“Cria-se uma relação abusiva”, concorda o pesquisador da Unifesp. “Agrava o processo de automutilação psicológica, e os dois não têm a visão de que precisam repensar a relação”, explica Monezi.

Acelere sua autoestima!

Se você está com a autoestima em alta, parabéns! Mas como na vida todo mundo passa por fases ruins, fique atento às dicas do pesquisador Ricardo Monezi para recuperar-se:
- A primeira recomendação vem da Antiguidade. “Sócrates já dizia: ‘conhece-te a ti mesmo’. Então, vá para o espelho e comece a listar suas qualidades. Depois, anote-as em um papel”.
- Quando estiver para baixo, pare e pense em tudo o que já conquistou e por tudo que já passou. “Nós sobrevivemos diariamente, então, identifique todos os obstáculos que superou. Às vezes, nossa vista está tão nublada pela depressão que não conseguimos enxergar isso”.
- Olhe para o próximo. Ajudar as pessoas que precisam faz bem à autoestima e ainda desperta o sentimento de compaixão. “Trabalho voluntário é importante para perceber que há outros indivíduos com problemas e que encaram a vida de uma forma positiva”.
- Seja você mesmo. “Muitas pessoas se preocupam com padrões estéticos que acabam minando a autoestima. Para que gostem de você, é preciso que você goste de si mesmo antes. E quem gostar de você vai gostar do jeito que você é”.
- Se o quadro for muito profundo, procure ajuda profissional. (Vital)


Medicamento contra câncer de mama é útil contra câncer de pulmão




WASHINGTON, 24 janeiro 2011 (AFP) - O tamoxifeno, um medicamento antiestrogênio utilizado para o tratamiento de certas formas de câncer de mama, também pode contribuir para reduzir a mortalidade em pessoas com câncer de pulmão, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pelo The Cancer Journal dos Estados Unidos.
Estudos anteriores haviam demonstrado que as mulheres que faziam terapia hormonal com estrogênio para tratar os efeitos da menopausia tinham um risco maior de morrer por câncer de pulmão.
O estudo publicado nesta segunda-feira é baseado na suposição de que bloquear os estrogênios pode melhorar a sobrevivência em pessoas com câncer de pulmão.
Cientistas examinaram 6.655 mulheres que tiveram câncer de mama entre 1980 e 2003, segundo o registro de tumores de Genebra, das quais 3.066, ou 46%, receberam tratamento com antiestrogênios.
O estudo coordenado pela doutora Elisabetta Rapiti, que acompanhou a saúde das mulheres até 2007, mostra que as pacientes que receberam antiestrogênios tiveram 87% menos risco de morte com câncer de pulmão que as outras
No entanto, o estudo não destaca incidência significativa do tratamento com antiestrogênios para o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão.
"Nossas conclusões apóiam a hipótese de que existe uma influência hormonal no câncer de pulmão", disse Rapiti.


Bloquear gene rebelde pode impedir câncer de se espalhar




LONDRES (Reuters) - Cientistas britânicos descobriram um "gene rebelde" que ajuda a espalhar câncer pelo corpo. Eles dizem que bloquear o gene com as drogas certas pode impedir muitos tipos de câncer de se espalharem.
Pesquisadores da Universidade de East Anglia disseram que sua descoberta pode levar, em dez anos, ao desenvolvimento de novos medicamentos para interromper uma etapa crítica do câncer, chamada metástase, em que as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo.
O gene em questão, chamado WWP2, é um agente de ligação enzimática encontrado dentro de células cancerígenas, explicaram os pesquisadores em estudo publicado na segunda-feira no periódico Oncogene.
Ele ataca e rompe uma proteína que ocorre naturalmente no corpo e que normalmente impede a difusão das células cancerígenas.


Em testes feitos em laboratório, a equipe da UEA descobriu que, quando se bloqueou o WWP2, os níveis da proteína inibidora natural se elevaram, e as células de câncer permaneceram dormentes.
Andrew Chantry, da escola de ciências biológicas da UEA, que liderou a pesquisa, disse em entrevista telefônica que a descoberta significa que nos próximos dez anos poderão ser desenvolvidas drogas para sustar a expansão agressiva de muitas formas de câncer, incluindo os cânceres de mama, cérebro, cólon e pele.
Se for desenvolvida uma droga que desative o WWP2, disse ele, terapias convencionais como a quimioterapia e a radioterapia poderão ser usadas contra tumores primários, sem risco de a doença atingir outras partes do organismo.


Dificuldade para engolir pode ser sinal de câncer de boca

O que é o câncer bucal?
É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais freqüentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares. É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco.
Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%*. Uma das razões pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
Quais os sintomas deste tipo de câncer?
Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:
  • Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar;
  • Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;
  • Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;
  • Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca;
  • Dificuldade para mastigar ou para engolir;
  • Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;
  • Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura.
  • Mudança na voz.
Como evitar o câncer bucal?
Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.
  • Fumo – A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida (1). O fumo também afeta sua saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias. Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento. Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes.
Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. Com esta atitude, suas chances de desenvolver câncer na laringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam. Comomuitas pessoas não notam ou simplesmente ignoram os sintomas iniciais, o câncer bucal muitas vezes se espalha antes de ser detectado.
  • Mascar tabaco – O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.
O melhor a se fazer é não fumar nem usar quaisquer outros produtos derivados do tabaco. Quando uma pessoa pára de usar esses produtos, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer bucal se reduz significativamente. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação fumo/álcool torna esse risco ainda muito maior.
Como se trata o câncer bucal?
Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapias.
Que efeitos colaterais a radioterapia produz na boca?
Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca, dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período.
Converse com seu dentista e seu médico oncologista sobre os problemas bucais que você possa ter durante ou depois do tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais e a forma de evitá-los.
Como manter a saúde bucal durante a terapia?
Use uma escova macia depois das refeições e fio dental diariamente. Evite condimentos e alimentos ásperos como vegetais crus, nozes e biscoitos secos. Evite o fumo e o álcool. Para não ficar com a boca seca os doces e chicletes não devem conter açúcar.
Antes de começar a radioterapia, consulte seu dentista e faça uma revisão completa dos seus dentes e peça ao dentista para conversar com seu oncologista.

Cerveja em quantidade moderada pode fazer bem, diz estudo


Tomar cerveja em quantidades moderadas pode fazerm bem para a saúde, segundo estudo apresentado no Colégio Oficial de Médicos de Astúrias. De acordo com a pesquisa, a bebida pode diminuir riscos de diabetes, pressão alta e até ajudar a perder peso. A famosa barriga de chope, no entanto, continua sendo ruim para a sua saúde. Os pesquisadores alertam que pequenas doses de cerveja teriam que ser combinadas à uma dieta mediterrânea e exercícios físicos.

Os pesquisadores Ramon Estruch e Rosa Lamuela testaram 1.249 homens e mulheres com mais de 57 anos, quando o risco de doença cardiovascular é maior. Eles descobriram que aqueles que acompanhavam uma refeição no estilo mediterrâneo com até meio litro de cerveja mantinham o peso, e, em alguns casos, chegaram a perder medidas. 

Os médicos acreditam que a cerveja tenha o mesmo efeito do vinho tinto em quantidades moderadas. As bebidas fermentadas manteriam algumas propriedades dos cereais com os quais foram produzidas e a cerveja contém ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio, que têm efeito protetor do sistema cardiovascular. Além disso, contém menos álcool se comparada a outras bebidas. 

De acordo com o estudo, mulheres deveriam beber até dois copos pequenos de cerveja por dia, enquanto homens poderiam ingerir três. Mas os benefícios encontrados pelos pesquisadores só acompanham as pessoas que têm uma dieta rica em peixes, verduras, legumes, cereais integrais e azeite de oliva – base da alimentação mediterrânea. 

E cuidado, o estilo de beber cerveja dos alemães e britânicos, em grandes quantidades e sempre acompanhada de petiscos gordurosos e calóricos, não tem benefícios para a saúde e ainda aumenta a barriga.

Conheça o cardápio da 3 Day Diet Plus: a dieta da desintoxicação



Temperar todos os alimentos com sal, pimenta-do-reino e comer muitos vegetais crus. Eis o segredo do programa 3 Day Diet Plus, que está fazendo o maior sucesso nos Estados Unidos. Criado por cientistas americanos, ele promete desintoxicar o organismo e enxugar os quilos extras rapidinho para deixar o corpo em forma no verão, pronto para um biquíni poderoso.
Quer ficar ainda mais linda e com o corpo em forma? Esta é a hora! A nutricionista Érika Sousa explica como o programa de apenas 800 calorias por dia funciona. “É uma dieta considerada de emergência, com 800 calorias diárias, que, ao mesmo tempo em que restringe carboidratos, evitando a retenção de líquidos, estimula o corpo ao usar a gordura de reserva”.
Érika adaptou o programa para a mesa brasileira, com ingredientes baratos e fáceis de achar. Ah, é permitido até tomar sorvete. Entenda melhor…
Como fazer?
Siga à risca o cardápio sugerido pela nutricionista, sem substituir nenhum alimento nem pular as refeições. Além disso, todos os pratos devem ser temperados apenas com sal e pimenta-do-reino. nada de usar molho de soja e outros condimentos prontos, que podem prejudicar o programa. “Esses produtos contêm glutamato monossódico e sódio em excesso, substâncias que são responsáveis pela retenção de líquido do corpo, entre outras coisas”, diz a especialista Érika Sousa.
Por que temperar apenas com pimenta e sal?
Durante a digestão, o organismo gasta calorias para “quebrar” os nutrientes da comida e absorvê-los. A pimenta-do-reino aumenta a temperatura corporal e, consequentemente, o gasto calórico, acelerando o metabolismo. Tudo graças a uma substância chamada capsaicina. Ela também estimula o organismo a usar os depósitos de gordura como energia! Já o sal deve ser consumido em quantidades bem moderadas: 1 colher (chá) por dia é o suficiente para dar um gostinho aos alimentos.
O benefício de comer vegetais crus
Quando crus, os vegetais fazem com que a mastigação seja mais demorada. Dica: “comer bem devagar e concentrada – sem estar, por exemplo, na frente da TV – também ajuda a perceber quando estamos saciadas, evitando que comamos além da conta”, indica érika. Outro ponto positivo sobre comer vegetais crus é a questão das fibras: quando não estão cozidos, apresentam maior teor da substância, o que também provoca sensação de saciedade e ainda ajuda a diminuir a absorção de açúcares e gorduras. Caso prefira consumi-los cozidos, melhor que seja no vapor, já que esse processo não leva óleo nem desperdiça os nutrientes durante toda a preparação.
Refrigerante liberado!
Tomar refrigerante diet ou light a qualquer hora do dia está liberado, assim como o consumo de café, chá verde e chá preto. Todas essas bebidas contêm cafeína, substância que estimula o metabolismo e libera adrenalina, provocando maior gasto calórico. Então, já sabe: em vez de beliscar guloseimas, que tal um copo de refrigerante, um chá bem geladinho ou um cafezinho?
Posso seguir o cardápio por mais de três dias?
Não. Após seguir os três dias de dieta é preciso uma pausa de, pelo menos, quatro dias. É o tempo suficiente para o organismo se recuperar e, só então, recomeçar o programa.
Cardápio desintoxicante
Dia 1
Café da manhã 
- 1 xícara (chá) de café ou chá
- 1/2 copo (250 ml) de suco de laranja fresco
- 1 fatia de pão de fôrma light
- 1 colher (chá) de manteiga
Almoço 
- 1/2 xícara (chá) de atum conservado em água
- 1 fatia de pão de fôrma light
- 1 xícara (chá) de café ou chá
Jantar 
- 1 peito de frango grelhado
- 1 xícara (chá) de vagem no vapor
- 1 xícara (chá) de cenoura
- 1 maçã
- 1 xícara (chá) de sorvete de creme
Dia 2
Café da manhã 
- 1 xícara (chá) de café ou chá
- 1 ovo cozido
- 1 fatia de pão de fôrma light
- 1/2 banana
Almoço 
- 1 xícara (chá) de queijo cottage
- 5 bolachas de água e sal
Jantar 
- 1 salsicha de peru
- 1 xícara (chá) de brócolis cozido
- 1 xícara (chá) de cenoura crua ou nabo cru
- 1/2 banana
- 1/2 xícara (chá) de sorvete de creme
Dia 3
Café da manhã 
- 1 xícara (chá) de chá ou café
- 5 bolachas de água e sal
- 1 fatia de queijo branco ou prato
- 1 maçã
Almoço 
- 1 ovo cozido
- 1 fatia de pão de fôrma light
- 1 xícara (chá) de café
Jantar
- 1 lata de atum conservado em água
- 1 xícara (chá) de beterraba crua
- 1 xícara (chá) de couve-flor cozida
- 1 xícara (chá) de sorvete de creme
Atenção!
- Consulte um médico antes de começar a seguir o cardápio.
- O programa é proibido para gestantes, cardíacos, hipertensos, crianças, diabéticos, hipoglicêmicos, pessoas com úlcera, e/ou gastrite.
- Não é recomendado fazer atividade física durante a dieta.




Queda é principal fator de trauma
Traumas na coluna vertebral podem gerar sequelas irreversíveis ou até mesmo a morte



Os traumas de coluna vertebral, em alguns casos, podem gerar sequelas irreversíveis e, em determinadas situações e dependendo da gravidade do problema, pode levar a pessoa à morte. Pesquisa feita pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) revela que as quedas, principalmente de idosos, ainda correspondem às principais causas de traumas de coluna no Brasil.

Dados sobre internações hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) do ano de 2000 a 2005 revelam que em 40% dos casos, o trauma de coluna foi causado por quedas. Na sequência aparecem os acidentes de trânsito (23%), seguido de outros acidentes (20%) e, por fim, as tentativas de homicídios (6%).

Para o Dr. Francisco Sampaio Junior, coordenador da equipe médica e neurocirurgião do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral, "a maioria dos traumas relativos às quedas acontece quando as pessoas caem da própria altura, ou seja, não cai de uma altura maior (degrau, escada, cadeira, bancos)".

Tipos de lesão

O estudo revela ainda que 16% dos traumas afetaram a medula e são os mais graves e com maior risco de morte, enquanto quase 30% das internações aconteceram devido à fratura na coluna cervical, que pode deixar a pessoa tetraplégica. Na maior parte dos casos a região atingida é a lombossacral, na base da coluna, que possui consequências menos graves.

O especialista em coluna vertebral revela que "entre as medidas preventivas podemos destacar as campanhas para uso do cinto de segurança no trânsito, o uso adequado de equipamentos de segurança e de proteção para os trabalhadores da construção civil e a atenção dos idosos com degraus, escadas, e, até mesmo, tapetes e panos de chão. Cuidados com a postura e a prática de exercícios físicos regulares também são sempre benéficas à saúde da coluna vertebral".

Cuidado com mergulhos

Vale também um alerta máximo nas cachoeiras, lagos e lagoas durante o verão. Um problema grave e que afeta muitos jovens durante os meses mais quentes do ano é a lesão por mergulho em águas rasas, responsável por 12% dos traumas por quedas.

Dr. Sampaio ressalta que "esta prática aumenta muito durante o verão, já que muitos aventureiros viajam e se arriscam mais. Um agravante destes acidentes se deve à ingestão de álcool também, que estimula a adrenalina dos viajantes". Para evitar eventuais problemas como este, é recomendado, sempre, verificar a profundidade do local antes de mergulhar.



Abuse dos sucos de fruta no verão


Com a chegada do verão, e consequentemente do calor, é preciso tomar alguns cuidados com o corpo. Entre as medidas mais importantes está a ingestão mínima de dois litros de água por dia. Porém, para os que preferem algo mais saboroso e também saudável, os sucos naturais aparecem como opção.

Segundo a nutricionista Ione Leandro de Queiroga, da rede de clínicas de estética Onodera (SP), algumas receitas, além de acabarem com a sede e complementarem a alimentação de maneira adequada, podem ajudar no combate da celulite, flacidez, inchaço e até ressacas.

"A união de duas ou mais frutas forma uma alquimia maravilhosa, favorecendo dietas e alcançando resultados satisfatórios para a estética e também para a saúde", diz a especialista, que recomenda a ingestão do suco logo após o preparo, para aproveitar melhor os nutrientes.

Celulite e antirrugas  
Para amenizar a celulite, a nutricionista sugere um suco com duas porções de abacaxi, maçã, cenoura e gengibre a gosto. O abacaxi pode ser substituído por outras frutas aquosas de baixa caloria, como melancia, laranja-lima e maracujá.

No entanto, se a preocupação é evitar o envelhecimento, meio limão espremido, duas maçãs verdes com casca e sem sementes, uma xícara de água mineral e de uvas rosadas com casca ajudam a manter a firmeza da pele. "É uma combinação rica em antioxidantes e bioativos", explica.
 
Para os que exageraram no álcool, a receita para amenizar a ressaca é bater liquidificador alguns morangos, meia pêra, uma banana e uma colher de sopa de levedo de cerveja até ficar cremoso.




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Células-tronco para o tratamento de diabetes


Cientistas do Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos EUA, conseguiram transformar células-tronco de esperma humano em células beta-ilhotas, que produzem insulina e geralmente são encontradas no pâncreas.

Na técnica, que futuramente pode ser utilizada para tratar pacientes com diabetes tipo 1, os pesquisadores transferiram as células beta-ilhotas para ratos e obtiveram resposta positiva na regulação do açúcar no sangue dos roedores.

O efeito durou por cerca de uma semana, o que indica que durante este tempo o organismo dos animais produziu a substância.

Doença

A diabetes é causada pela destruição de células do pâncreas que produzem insulina, levando a níveis baixos do hormônio regulador do açúcar no sangue.

A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum após os 40 anos, e particularmente na infância. Cerca de 5 a 15% das pessoas com diabetes tipo 1 são tratadas com injeções diárias de insulina.