Os funcionários que trabalhariam no turno de 15h às 23h foram dispensados em virtude do acidente |
O acidente ocorreu por volta das 14h15, poucos minutos antes de Jairo terminar o turno de trabalho. Em virtude do ocorrido, os funcionários que pegariam serviço às 15h foram liberados pela empresa.
A Polícia Militar esteve no local e colheu o depoimento de Waldecy Isidoro Batista. Ele disse aos militares que no momento do acidente Jairo manuseava uma peça com o apoio de uma ponte. No instante que ele iria prender a outra extremidade da peça na ponte, o objeto se desprendeu. A vítima manuseava a ponte com um controle remoto.
PERÍCIA
Quem esteve no local do acidente foi o soldado Geraldo Silva e o sargento Nelton Gonçalves Vitorino. No boletim de ocorrências, eles especificaram que a perícia da Polícia Civil esteve no local e constatou que a vítima teve morte instantânea, em decorrência de um traumatismo craniano.
Uma guarnição do Corpo de Bombeiros esteve no galpão da Emalto, onde ocorreu o acidente. Antes dos militares, uma ambulância da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), situada no bairro Olaria, esteve no local para prestar os primeiros socorros, mas nada pôde ser feito.
Após a saída do Corpo de Bombeiros, um funcionário da empresa estacionou uma carreta em frente ao galpão onde aconteceu o acidente para bloquear a passsagem. O corpo foi recolhido pela funerária e encaminhado ao Instituto Médico Legal de Ipatinga.
FAMÍLIA
Jairo residia com a esposa e três enteados na avenida Belo Horizonte, no distrito de Cachoeira do Vale, em Timóteo. Ainda muito abalada, a esposa não quis se pronunciar sobre o ocorrido. Mas, a enteada do metalúrgico, Daiane Mateus, de 24 anos, disse que o padrasto era como um pai. Ele era casado com a mãe dela há 6 anos.
"Recebi a notícia no meu trabalho, mas não tive confirmação exata se ele estava vivo ainda. Primeiro falaram que ele estava ferido gravemente, quando cheguei em casa houve a confirmação de que ele tinha falecido. Sou filha do primeiro casamento da minha mãe, mas foi agora com o Jairo que ela encontrou alguém que dava valor a ela", disse emocionada.
ESCLARECIMENTOS
Em nota, a Emalto informou que Jairo trabalhava como operador de ponte rolante desde dezembro de 2004. A empresa declarou ainda que a família do funcionário já está sendo amparada e recebendo toda a assistência possível.
"Comunicamos de imediato a ocorrência às Polícias Militar e Civil, que estão encarregadas da perícia técnica. Maiores esclarecimentos serão prestados à imprensa, através de nova comunicação escrita, tão logo as autoridades competentes concluam o trabalho pericial", diz a nota.
Fonte: Diário Popular
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