O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação, informou que deve abrir na quarta-feira (10) uma página para reclamações, na internet, para estudantes que se sentiram prejudicados com o erro no caderno de respostas do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O espaço funcionará até o dia 16.
O presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto não descartou a realização de uma nova prova para os alunos que sentiram prejudicados. "No limite, pode acontecer. Não posso descartar", afirmou.
Os exames foram feitos no sábado (6) e no domingo (7). No sábado, os estudantes reclamaram da troca dos nomes das áreas na folha de respostas e também de questões repetidas e com numeração errada na prova amarela. No mesmo dia, Soares Neto, afirmou que nenhum estudante será prejudicado e que a correção poderá ser feita de forma invertida.
Segundo Soares Neto, os problemas serão analisados individualmente. “Estamos levantando a dimensão do problema para resolver caso a caso.” O presidente do Inep afirmou que o órgão ainda não tem um levantamento de quantas pessoas fizeram a prova com problemas, mas a assessoria do órgão estimou que cerca de 20 mil alunos receberam a prova amarela e a maior parte dos cadernos foi trocada.
oares Neto afirmou que o Inep mantém uma reserva de 10% do total de provas por local de aplicação do exame e ainda conta com as provas de quem não compareceu para fazer a prova. De acordo com ele, essa reserva técnica foi utilizada em alguns locais.
O Inep ainda está realizando o levantamento do número de estudantes que não tiveram acesso a uma nova prova.
Apesar dos problemas ocorridos, o presidente do Inep disse considerar a realização do Enem deste ano "um sucesso". "Temos a avaliação de que tivemos sucesso nesse processo", afirmou Soares Neto.
Twitter
A assessoria do Inep informou que peloe menos dois casos de tentativa de fraude foram relatados, um em Belo Horizonte e outro em Recife. O caso de Belo Horizonte teria sido cometido por um estudante que tentou usar o telefone celular no banheiro. Ele foi encaminhado para prestar esclarecimentroas na políca.
O segundo caso, em Pernambuco, foi o de um jornalista que teria informado, pela internet, o tema da redação, para supostamenmte demonstrar a fragilidade de segurança do exame. Segundo a assesoria, o caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
O Inep ainda registrou durante a realização da prova que estudantes estariam usando pelo Twitter que estavam em classe de aula com acesso à internet. Depois de o órgãopostar uma nota em seu twitter relatando que estava monitorando esses casos para posterior ação judical, as postagens na rede de microblog teriam cessado.
0 comentários:
Postar um comentário