Roberto disse que o filho Reginaldo era problemático desde adolescente - foto Diário Popular |
Reginaldo é conhecido pelo apelido de Galo Cego, e possuía dezenas de passagens na polícia por furtos, roubos e tráfico de drogas. O corpo de Reginaldo foi encontrado próximo ao número 530 da rua Argemiro de Melo. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) compareceram ao local e nada puderam fazer. A perícia técnica da Polícia Civil constatou que Reginaldo recebeu três tiros que lhe atingiram o tórax, a região lombar e o pescoço. Na cueca da vítima, o perito encontrou 10 pedras de crack e, dentro do bolso da bermuda, R$ 112.
A delegada de plantão Camila Rezende chegou a ouvir um suspeito - N.M.S. - que por várias vezes entrou em contradição. O inquérito policial será assumido pela delegada Eliza Caetano, que está até o próximo mês na Delegacia de Homicídios de Ipatinga, no lugar de Helton Cotta, de férias.
DROGAS
O "DP" esteve na manhã de ontem na rua Caiçara, bairro Iguaçu, casa de número 260, onde Reginaldo morava com os pais. O operador Roberto Emílio Gonçalves, 49, confessou que o filho era problemático desde a adolescência. "Ele começou furtando bicicletas. Quando completou 18 anos, conheceu as drogas, pois andava com más companhias. Não tivemos mais sossego. Agora mataram ele e não temos dúvidas que é por causa das drogas", comentou Roberto, que em 2009 perdeu um filho adolescente. "Mataram covardemente o Rogério. Era um adolescente rebelde e não ouvia os nossos conselhos. Tenho um outro aqui que está indo pro mesmo caminho", confidenciou. (Rodrigo Neto)
Fonte: Diário Popular Online
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