Lista de convocados para a Copa América causa 'saia justa' entre Cruzeiro e CBF


Documento foi enviado via fax pela CBF
REPRODUÇÃO/CBF

Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, critica o Cruzeiro no episódio da convocação
O episódio sobre a divulgação das convocações do goleiro Fábio e do volante Henrique para a Copa América tem causado um clima de constrangimento entre o departamento de comunicação da CBF e o Cruzeiro.
Nesta quinta-feira, o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, voltou a criticar a postura do clube mineiro, que divulgou o nome de seus jogadores como atletas já convocados para a Copa América. Segundo Rodrigo, a lista enviada para os clubes e federações é uma pré-convocação. A relação oficial, ainda de acordo com Rodrigo, só será divulgada na semana que vem.
“Não sei o que o Cruzeiro fez. Na madrugada de 7 pra 8 vai ser divulgada a lista da Copa América. Então, se alguém divulgou uma lista vai ter que se explicar. A CBF não tem que explicar nada. As pessoas que se precipitaram em falar daquilo que não conhecem é que têm que se explicar. Não somos nós”, disse Rodrigo Paiva em entrevista à rádio Itatiaia.

O diretor de futebol Valdir Barbosa saiu em defesa do Cruzeiro. O dirigente afirmou que não houve erro por parte do clube e usou o fax enviado pela CBF para argumentar sua defesa.
“O fax é muito claro. O Rodrigo deveria lê-lo e ver que não há questão de interpretação nem de equívoco. O período de convocação não deixa nenhuma marca de dúvida: 20 de junho até um dia após a última participação do Brasil na competição. Então, eu acho que o Rodrigo tem que ter um certo cuidado nas afirmações dele porque é feio transferir responsabilidade. Procura no departamento de seleções quem deu a mancada; quem disparou esse fax para os clubes e para as federações. Não há interpretação dúbia. Isso é uma coisa de rotina. Você recebe a convocação da CBF, tira o xerox e, imediatamente, afixa para a imprensa. Agora, se na CBF alguém foi lá e errou o dia da nota, não é problema do Cruzeiro. A CBF é que tem que se explicar”.
Fonte: O Tempo

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