Operação combate o transporte clandestino em Ipatinga

Durante a blitz no entorno da Rodoviária, no Centro de Ipatinga, foram feitas 11 autuações de infração de trânsito
IPATINGA - Vários militares integrantes da 82ª Cia. de Polícia Militar participaram da operação "Viagem transporte seguro". A blitz realizada na avenida João Valentim Pascoal, nas imediações da Rodoviária, teve o objetivo de coibir o transporte clandestino de passageiros.
O tenente Edmar Sabino foi quem comandou a operação, que contou com a participação de 38 militares. Ao todo foram feitas 11 autuações por diversas infrações de trânsito.
"A operação teve como finalidade coibir o aliciamento de passageiros para o transporte irregular nas imediações da rodoviária", explicou o tenente.
Foram abordados 22 veículos em situação de suspeição. Mas, em apenas um dos veículos os passageiros assumiram que estavam pagando individualmente R$ 70,00 para viagem até Belo Horizonte. O motorista do veículo foi enquadrado no crime de exercício irregular da profissão, previsto na Lei das Contravenções Penais.
De acordo com o capitão Luiz Magalhães, responsável pela 82ª Cia. PM, os policiais foram distribuídos estrategicamente no entorno do terminal rodoviário de forma a identificar os aliciadores e os veículos que estivessem na prática delituosa. 
"Há uma dificuldade em configurar o transporte, uma vez que muitos usuários são coniventes com a situação e não declaram que estão pagando individualmente a passagem e que foram aliciados nos pontos de ônibus."

INSEGURO
O oficial alerta que o transporte irregular não dá qualquer segurança ao usuário. Muitos veículos estão em situação irregular e em vários registros os motoristas nem mesmo possuem carteira de habilitação. 
A fiscalização vai ser novamente feita no local durante a semana. A operação vai contar com o apoio do efetivo do Pelotão de Trânsito Urbano e do Pelotão de Trânsito Rodoviário da 12ª Cia. de Policia Militar Independente nas rodovias BR-381 e BR-458.
A ação contou ainda com o apoio do monitoramento do Olho Vivo, quando as imagens ajudarão a constituir prova da ação de aliciamento clandestino de passageiros.

Fonte: Diário Popular

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