A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) admitiu, neste sábado (6), que foi verificado um erro de impressão no cabeçalho dos gabaritos das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O problema, segundo o ministério, não alterou a correspondência entre perguntas no caderno de provas e as respostas.
Por meio da assessoria, o ministério esclareceu que o erro se deu em dois subtítulos que separavam as respostas. A ordem estava invertida. Mas o governo afirmou que a numeração estava correta.
Segundo estudantes ouvidos pelo G1 , no caderno de questões, os primeiros 45 itens eram de ciências humanas e suas tecnologias e os outros 45, de ciências da natureza e suas tecnologias. No caderno de respostas, o primeiro subtítulo, referente às primeiras 45 respostas, era de ciências natureza. E, depois, havia o anúncio das respostas de ciências humanas.
"Não há caso assumido de alguém que tenha preenchido o gabarito errado. Não há registros de conturbação. A prova segue na mais absoluta tranquildade e não pode gerar problemas futuros porque a prova está correta", afirmou a assessoria do MEC.
Em São Paulo, os estudantes reclamaram da falta de informações sobre o erro. Na Estácio Uniradial, em Santo Amaro, na Zona Sul, os inscritos disseram que os fiscais não sabiam do problema na impressão. "Depois de uma hora de prova, mais ou menos, uma menina da minha sala questionou sobre a troca no caderno de questões e na folha de respostas. O fiscal, que também ficou surpreso, orientou que seguíssemos pela sequência do número das perguntas", disse Letícia Jorge de Araújo, de 17 anos.
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