25-11-2011 11:36
O que era para ser uma simples coletiva de apresentação de mais um grupo de oposição que irá concorrer às eleições presidenciais do Atlético para o triênio 2012, 2013 e 1014, tomou proporções que ninguém imaginava.
Na tarde desta quinta-feira, ao formalizarem a chapa "Galo Legal, um novo Atlético para todos", Irmar Ferreira Campos (desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e conselheiro do Atlético), e Fabiano Lopes Ferreira (empresário, conselheiro benemérito e presidente do Conselho Fiscal do Atlético), candidatos à presidente e vice, respectivamente, fizeram grave denúncia contra a atual administração alvinegra, que irá concorrer à reeleição no dia 15 de dezembro.
De acordo com Fabiano Ferreira, que é presidente do conselho fiscal do clube, mas está licenciado por causa do período eleitoral, a gestão do presidente Alexandre Kalil comete crime grave de associação indébita, uma vez que não repassa ao fisco valores referentes ao imposto de renda de funcionários terceirizados.
Na tarde desta quinta-feira, ao formalizarem a chapa "Galo Legal, um novo Atlético para todos", Irmar Ferreira Campos (desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e conselheiro do Atlético), e Fabiano Lopes Ferreira (empresário, conselheiro benemérito e presidente do Conselho Fiscal do Atlético), candidatos à presidente e vice, respectivamente, fizeram grave denúncia contra a atual administração alvinegra, que irá concorrer à reeleição no dia 15 de dezembro.
De acordo com Fabiano Ferreira, que é presidente do conselho fiscal do clube, mas está licenciado por causa do período eleitoral, a gestão do presidente Alexandre Kalil comete crime grave de associação indébita, uma vez que não repassa ao fisco valores referentes ao imposto de renda de funcionários terceirizados.
"Há cerca de um ano, na qualidade de conselheiro fiscal, notifiquei de forma sigilosa a atual diretoria do Atlético sobre um crime de apropriação indébita que estava sendo cometido pelo clube. Isso, pois, em vez do Atlético repassar ao fisco valores do fundo de garantia dos funcionários terceirizados, a gestão do Alexandre Kalil está retendo em seu próprio caixa, para uso indevido, determinada quantia", acusou o candidato, que revelou a quanto chega o montante que teria sido desviado do governo e a resposta que recebeu após emitir notificação à direção, sobre a possível prática que ele detalhou como "criminosa".
"Esses valores aumentam a cada mês e, até 30 de junho (data do último balanço atleticano) chegou a 14 milhões. Mas, já tive informação que não está só nesse número. Já subiu mais. Isso é grave, porque constitui crime. Uma coisa é sonegar o imposto. A outra coisa é descontar do funcionário. Crime de associação indébita. Pelo que sei, o contador até foi convocado para depoimento na Polícia Federal", disparou Fabiano, que não soube detalhar se já há investigações das autoridades sobre o episódio.
"Esses valores aumentam a cada mês e, até 30 de junho (data do último balanço atleticano) chegou a 14 milhões. Mas, já tive informação que não está só nesse número. Já subiu mais. Isso é grave, porque constitui crime. Uma coisa é sonegar o imposto. A outra coisa é descontar do funcionário. Crime de associação indébita. Pelo que sei, o contador até foi convocado para depoimento na Polícia Federal", disparou Fabiano, que não soube detalhar se já há investigações das autoridades sobre o episódio.
"Pode ser que tenha investigação. Acredito que algo deve estar acontecendo", afirmou.
Questionado pelo SuperFC do porquê da aprovação do último balanço, sendo que o mesmo tinha várias irregularidades mencionadas, Irmar derrapou na resposta e deixou claro que praticamente não leu o documento.
"Quando recebo o balanço, eu particularmente, pego e não entendo nada daquilo que está mencionado (no documento). Não só eu, todos os conselheiros não entendem. Aí é que entra o parecer do conselho fiscal, para nos alertar. Em seguida, o balanço é submetido à assembleia para apreciação das contas. É uma operação de pura técnica. Por isso, entendo que o balanço deveria ser simplificado".
"Quando recebo o balanço, eu particularmente, pego e não entendo nada daquilo que está mencionado (no documento). Não só eu, todos os conselheiros não entendem. Aí é que entra o parecer do conselho fiscal, para nos alertar. Em seguida, o balanço é submetido à assembleia para apreciação das contas. É uma operação de pura técnica. Por isso, entendo que o balanço deveria ser simplificado".
Planejamento estratégico
De acordo com o folder de explicação do programa de gestão da "Galo Legal", entregue à imprensa durante a entrevista coletiva, o princípio básico da chapa é brigar por um Atlético que cumpra, de forma rigorosa, a legislação brasileira, além de seguir com o bom cumprimento das normas do desporto, que estão em vigor atualmente.
Irmar e Fabiano admitem que o planejamento estratégico do grupo está voltado para recuperar o Atlético, que tem na atualidade, segundo a dupla, uma administração desastrosa, que tende a levar o clube à falência, caso continue com a política de gastos extremos que vem seguindo.
"O orçamento de 2011 já estourou há tempos. O (Alexandre) Kalil já gastou tudo o que foi aprovado para este ano e, ainda, antecipou 42 milhões de receitas que seriam aplicadas no próximo ano, como as cotas de televisão, por exemplo. A dívida do clube, com essa gastação, já ultrapassa os 317 milhões. Por isso, o nosso presidente (Kalil) vende uma imagem deturpada da realidade do Atlético. O clube não está saneado como ele gosta de dizer. A única coisa boa que a atual gestão faz é pagar os funcionários em dia. Nada mais do que a obrigação", criticou.
Os candidatos lembraram de casos recentes de atletas que acionaram a Justiça para cobrarem do clube direitos previstos em contratos "mal feitos".
"Tem um tal de Ataliba (volante que atuou no Galo em 2005) que está prestes a arrancar R$ 17 milhões dos caixas do clube. Absurdo. E uma equipe que fatura R$ 100 milhões (valor arrecadado pelo Atlético) precisa saber que essa quantia é muito boa e dá para montar uma equipe muito competitiva, que conquista títulos. Coisa que não acontece atualmente", criticou.
Na tarde desta quinta, ao saberem das graves acusações feitas pela oposição, a atual diretoria do Galo afirmou que não irá, pelo menos por enquanto, se pronunciar sobre o caso.
Irmar e Fabiano admitem que o planejamento estratégico do grupo está voltado para recuperar o Atlético, que tem na atualidade, segundo a dupla, uma administração desastrosa, que tende a levar o clube à falência, caso continue com a política de gastos extremos que vem seguindo.
"O orçamento de 2011 já estourou há tempos. O (Alexandre) Kalil já gastou tudo o que foi aprovado para este ano e, ainda, antecipou 42 milhões de receitas que seriam aplicadas no próximo ano, como as cotas de televisão, por exemplo. A dívida do clube, com essa gastação, já ultrapassa os 317 milhões. Por isso, o nosso presidente (Kalil) vende uma imagem deturpada da realidade do Atlético. O clube não está saneado como ele gosta de dizer. A única coisa boa que a atual gestão faz é pagar os funcionários em dia. Nada mais do que a obrigação", criticou.
Os candidatos lembraram de casos recentes de atletas que acionaram a Justiça para cobrarem do clube direitos previstos em contratos "mal feitos".
"Tem um tal de Ataliba (volante que atuou no Galo em 2005) que está prestes a arrancar R$ 17 milhões dos caixas do clube. Absurdo. E uma equipe que fatura R$ 100 milhões (valor arrecadado pelo Atlético) precisa saber que essa quantia é muito boa e dá para montar uma equipe muito competitiva, que conquista títulos. Coisa que não acontece atualmente", criticou.
Na tarde desta quinta, ao saberem das graves acusações feitas pela oposição, a atual diretoria do Galo afirmou que não irá, pelo menos por enquanto, se pronunciar sobre o caso.
Além da chapa da posição e da "Galo Legal", outro grupo também concorrerá no pleito de dezembro. Os conselheiros atleticanos, Fred Couto e Carlos Alberto Barbosa encabeçam o bloco "Eu acredito. Galo, uma nova ordem".
Fonte: O Tempo
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