A ‘minicratera’ já está na Rua Bálsamo há seis meses e as rachaduras tomaram conta do asfalto de todo o Bairro Floresta - Foto: Lairto Martins/JVA online |
De acordo com Maura Padilha, dona de uma loja de roupas na Rua Bálsamo, o recapeamento do asfalto teria sido mal feito e trata-se de dinheiro público jogado fora. “Está faltando eficiência dos profissionais. A gente paga caro por água e esgoto e não tem serviço de qualidade. A poça d’água que ficou aqui na rua é um inconveniente sério para os pedestres. Sempre que passa um carro, joga água em quem está na calçada. Se o buraco aumentar, pode causar acidentes e quebrar carros”, critica Maura.
Além da ‘minicratera’, há rachaduras em diversos pontos do asfalto da Rua Bálsamo e em todo o Bairro Floresta, que, de acordo com os moradores, teriam sido ocasionadas por vazamento de água da rede. Maura afirma que a pressão da água teria sido aumentada, estourando o asfalto, e reclama das conseqüências que a água empoçada traz para o seu comércio. “Vaza água durante a noite toda e isso já tem seis meses. De dia a rua fica cheia de poeira e suja toda a loja, além das pedras que arranham o meu portão e o mau cheiro que fica. Até dentro das casas e lojas têm rachaduras por causa de vazamento de água”, expõe a comerciante.
Ainda segundo ela, o asfalto de todo o Bairro Floresta passa pelo mesmo problema e a população já entrou em contato com a Copasa. “É freqüente estourar o asfalto aqui no Bairro e nós já pedimos para a Copasa fazer uma revisão da pressão da água. Eu ligo para lá todos os dias e ninguém vem aqui resolver o problema”, conta Maura.
Esclarecimentos
A Copasa de Coronel Fabriciano, por meio da engenheira supervisora, Jeanny Keller, informou que estão sendo feitos trabalhos de pesquisa de vazamentos não visíveis no Bairro Floresta. “Estamos retirando os vazamentos que estão sendo encontrados, e é por esse motivo que a Copasa está realizando obras no Bairro”, explica Jeanny. Ela afirma que após as obras, a recomposição do asfalto é passada para uma empresa contratada e essa faz o serviço dentro do prazo estabelecido pela concessionária. “A Copasa faz a fiscalização do serviço executado. Se ele não estiver de acordo, a empreiteira é notificada e deve refazê-lo”, expõe a engenheira.
Com relação às rachaduras no asfalto, Jeanny assegura que a Copasa irá enviar técnicos ao local para verificar a causa. “Se for de responsabilidade da Copasa, iremos corrigir o erro; se não for, será repassado para a Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano. O que eu posso afirmar é que não temos registro de vazamentos que causam rachaduras no asfalto”, conclui Jeanny.
Fonte: JVA Online
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