Polícia prende ex-guardas municipais que protestavam na Prefeitura de Belo Horizonte

Os ex-guardas foram presos em frente à sede da Prefeitura da capital
Os dois ex-guardas municipais que protestavam acorrentados na escadaria do prédio da Prefeitura de Belo Horizonte foram presos na tarde desta quarta-feira. Eles foram retirados do local por policiais militares e levados para a 2ª Delegacia de Polícia de Civil. 
De acordo com a Associação dos Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, os policiais militares alegaram ao advogado da entidade que as prisões foram realizadas por uso indevido de uniforme e invasão e depredação do espaço público. Por sua vez, a assessoria de imprensa da Polícia Militar disse desconhecer o que motivou a ação. 

A assessoria da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Patrimonial (SEMSEG) afirmou que apenas tomou conhecimento das prisões e também desconhece os motivos da ação policial. Tanto a assessoria da PM quanto da SEMSEG desconhecem se foi expedido algum mandado judicial determinando a detenção dos ex-guardas.

Na noite dessa terça-feira, quando teve início o protesto dos três ex-guardas municipais, a SEMSEG informou que a PM havia sido notificada sofre o fato dos três manifestantes usarem o uniforme da instituição indevidamente. Renato Rodrigues da Conceição, Wellington José Nunes Cesário e Anderson Acássio foram demitidos da Guarda Municipal sendo obrigados a devolver os uniformes. Uma apuração interna foi instaurada na Guarda para averiguar o desvio de fardamento ou sua apropriação indébita.

Entenda o caso

Na edição dessa terça-feira do Diário Oficial do Município foi publicada a demissão de Wellington Cesário. Sua demissão motivou Renato e Anderson a se juntarem a ele em protesto pelo que chamam de represália por parte da prefeitura. Os três alegam terem sido demitidos por denunciarem irregularidades dentro da própria Guarda Municipal.

Os três ex-guardas se acorrentaram e se instalaram na escadaria da sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena. Eles entraram em greve de fome e prometeram manter a manifestação por, pelo menos, três dias. Nesta quarta-feira Anderson deixou o protesto. O motivo de sua desistência ainda não foi esclarecido.(UAI)

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