Morre motociclista com cabeça decapitada em acidente próximo ao Kartódromo em Ipatinga

Um motociclista morreu na manhã deste sábado em Ipatinga.




08-10-2011 18:47


IPATINGA – A Avenida Roberto Burle Marx, que dá acesso ao Parque Ipanema, ficou parcialmente interditada desde a noite de sexta-feira (7) em razão do Vale Folia, evento musical de axé que recebeu milhares de pessoas. Só veículos autorizados transitavam pelo local. Na manhã deste sábado (8), Ronaldo Adriano Silva, de 34 anos, pilotava uma moto e perdeu a vida na área que tinha o acesso restrito. Uma corda atravessada na pista provocou o acidente fatal. As circunstâncias de como tudo aconteceu são apuradas pelo perito Gilmar Mirada, da Polícia Civil.  

Ronaldo conduzia a Honda Titan placa HLS-3405. Ele seguia em direção ao Parque Ipanema quando, próximo à região do Kart Clube Ipatinga, não respeitou duas placas com as inscrições “Atenção! Via interditada” e passou por elas. O mototaxista morreu após ser interceptado por uma corda que estava amarrada em uma placa de sinalização no canteiro central e ia até o outro lado da pista, atravessando o asfalto, onde estava presa a uma árvore.

A corda pegou exatamente no pescoço de Ronaldo, que – tamanha a violência do acidente – foi decapitado. “Eu estava indo para o serviço e passei por aqui: as placas (“Atenção! Via interditada”) indicava que o trânsito estava impedido. O cara (o mototaxista) podia estar muito apressado, saindo do trabalho ou a esposa ligou para ele, que atravessou as placas e não viu a corda. Foi na hora que eu vi o acidente: ele pulou de uma altura grande e a cabeça foi para trás”, contou uma testemunha que presenciou o acidente. Ela ainda completou: “A gente está falando de um ser humano. Uma tragédia dessas podia acontecer com qualquer um. O errado é quem colocou essa corda. Ele viu a placa, mas não viu a corda. Era um ser humano, um filho de Deus”.

Ao invés de uma corda, conforme disseram policiais militares e civis no local do acidente, o correto seria uma fita de plástico “zebrada” no local. A Polícia Civil irá abrir inquérito para apurar o caso. O corpo da vítima foi parar oito metros à frente da corda, enquanto o cadáver estava distante cerca de nove metros do veículo. 

Familiares 
Familiares de Ronaldo foram ao lugar onde ele morreu antes de o corpo ser removido ao Instituto Médico-Legal (IML) e estavam completamente desolados e revoltados, cobrando providências da polícia, uma vez que acharam uma irresponsabilidade a corda estar no local. O mototaxista trabalhava em um ponto na Avenida Minas Gerais, no Bairro Canaã. Atualmente ele residia no Bairro Jardim Panorama, mas morou por muitos anos no Bairro Industrial, em Santana do Paraíso. Ronaldo estava no segundo casamento. 

Nota
Em nota emitida à imprensa, a organização do Vale Folia alegou que “todos os procedimentos para garantir a segurança dos foliões e da comunidade foram realizados. Uma dessas medidas é a solicitação da interdição da via que dá cesso ao Kartódromo dentro das normas de trânsito em vigor. Todo percurso interditado é sinalizado para orientar motoristas e pedestres. A organização do evento sente muito pelo ocorrido e se solidariza com a família”.  (Com JVA Online)



Fotos: In360

4 comentários:

Anônimo disse...

isso e muito cabuloso deve q ele tava correndo muito !!

Anônimo disse...

apesar de ter placas de sinalização
não justifica atravessar uma corda em uma via, pois existem faixas especificas para o isolamento poderia ser uma criança, na qual não entende de sinalizações.
queremos JUSTIÇA!!!

Anônimo disse...

creio que a segurança do local não foi feita por policiais mas sim por animal, nunca se interdita uma via com uma corda, portanto tudo indica que foi um sujeito comum sendo um policial interditaria com um cone ou fita zebrada

Anônimo disse...

concordo com os comentários. Não se deve colocar uma corda pra cercar vias publicas. Mas errado também é a falta de fiscalização antes das tragédias acontecerem.