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| Policiais recolheram computadores que poderão ajudar na conclusão de inquérito policial contra a agência |
Segundo explicou o delegado João Luís, da delegacia de Defraudações e Falsificações, estima-se que mais de 40 pessoas tenham sido lesadas. O esquema consistia no recebimento à vista da passagem. O cliente recebia um ofício autorizando a viagem e, quando chegava ao aeroporto para embarcar, descobria que o papel não tinha qualquer validade.
O delegado regional João Xingo, assim que recebeu as primeiras denúncias, determinou a instauração de um inquérito policial. Dois pedidos de prisão para os acusados foram feitos, porém não foram acatados pelo Judiciário da comarca de Ipatinga. Ontem, os policiais civis realizaram as prisões em flagrante dos dois sócios. Computadores foram recolhidos para serem analisados e periciados.
A desempregada Cleide Nicolares foi uma das vítimas. Ela disse que pegou dinheiro emprestado com amigos e pagou R$ 4 mil pela viagem, que deveria ter ocorrido no dia 20 de dezembro do ano passado. O objetivo era visitar e ajudar a irmã, que está grávida.
A administração da agência foi procurada pela reportagem na ocasião da denúncia, no entanto o responsável não quis gravar entrevista e ainda ameaçou processar o veículo de comunicação que divulgasse as denuncias. A partir de agora, a gerência da agência é que será alvo de um processo pela Justiça, após a conclusão do inquérito policial.
fonte: Diário Popular
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