Uma funcionária pública de 38 anos morreu na manhã desta quinta-feira (7) após ser submetida a uma lipoaspiração. Kátia Maciel Dias de Oliveira foi internada na Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Joshemar Heringer, que fica na Rua Arturo Toscanini, no Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na última quarta-feira (6). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte, o estabelecimento não tinha álvara sanitário para funcionar.
Segundo o genro dela, Diego Costa Ferreira, Kátia Maciel deu entrada na clínica estética para o procedimento de abdominoplastia às 5h45. No final do dia, os parentes foram avisados que a mulher teria alta na manhã do dia seguinte.
Quando o genro chegou ao local, nesta manhã, foi informado que ela estava morta. Conforme Diego, a clínica deu três versões para a morte da vítima: que ela tinha caído, já que o corpo apresenta um corte profundo na cabeça; que ela tinha sofrido uma embolia pulmonar e, por fim, que a mulher tinha tido uma parada cardíaca.
A clínica foi procurada pelo Portal HD mas não quis se pronunciar sobre o caso, limitando apenas a informar que a mulher sofreu embolia pulmonar.
"Quando cheguei na clínica, o médico responsável pela cirurgia estava chorando. Ele veio em minha direção com os braços abertos e me contou que fez de tudo para salvar a vida da Kátia", relatou o genro da vítima. Ele contou ainda que havia conversado com ela horas antes e que aparentemente estava tudo bem.
Embolia
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Eduardo Nigre, disse que a embolia pode ser evitada com adoção de medidas preventivas. “Para evitar esse quadro, é necessário fazer exames de sangue, risco cirúrgico e levantamento histórico de doenças na família”. Mesmo assim, ele afirma que não há 100% de garantia de o problema não acontecer.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Eduardo Nigre, disse que a embolia pode ser evitada com adoção de medidas preventivas. “Para evitar esse quadro, é necessário fazer exames de sangue, risco cirúrgico e levantamento histórico de doenças na família”. Mesmo assim, ele afirma que não há 100% de garantia de o problema não acontecer.
“A embolia pode acontecer até 30 dias depois da cirurgia. Ela é causada por entupimento das veias que gera uma bolha de ar, que pode chegar ao coração, ocasionando uma parada”.
O Conselho Regional de Medicina informou que irá investigar se houve erro médico na morte da mulher.
O corpo de Kátia, que tinha dois filhos de 11 e 18 anos, será sepultado no Cemitério do Glória, no Bairro Flamengo, em Contagem, na Região Metropolitana da capital, na tarde de sexta-feira (8).
*Colaborou Pedro Rotterdan
Fonte: Hoje em Dia
0 comentários:
Postar um comentário