Infarto mata diretor do Procon de Ipatinga

Gilberto Pereira Santos, que completaria 57 anos em agosto, morreu na madrugada de sábado 


O QUINTO DE uma família de dez irmãos, Gilberto Pereira chegou a Ipatinga em 1962, o ano de início de operação da Usiminas - Foto: Lairto Martins /JVA online


IPATINGA – Membro de uma das mais numerosas famílias que aportaram em Ipatinga no início da década de 60, atraídas pelo início de operação da Usiminas, Gilberto Pereira Santos, que atuava como diretor do Procon no município desde o início do governo Robson, morreu vítima de um infarto fulminante, na madrugada de domingo.

Conforme relato de seu irmão Daniel Borges, antigo funcionário da Prefeitura de Ipatinga e conhecido desportista da cidade, Gilberto teve uma parada cardiorrespiratória às 3h30. Ele estava na casa de seu sogro, no Bairro Forquilha, quando passou mal. No momento em que começou a sentir dores, assistia ao programa Altas Horas, de Serginho Groissman, na companhia de sua esposa. Ao se levantar, houve o ataque. Uma ambulância do SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – foi acionada e três dos irmãos de Gilberto também foram comunicados, dirigindo-se às pressas para o local. Os irmãos tentaram reanimá-lo durante 15 minutos, sem êxito.

Problemas de saúde
Gilberto era pai de três filhos adultos e tinha, ainda, um neto. Ele era o quinto de uma família de dez filhos (sete mulheres de três homens), cujo primogênito também já havia falecido. O ex-diretor do Procon completaria 57 anos no dia 4 de agosto e vivia um momento novo, tendo se casado pela segunda vez há dois anos.

Gil, como era mais conhecido, já apresentava problemas de saúde há algum tempo. Além da pressão alta, vinha administrando uma arritmia cardíaca e os médicos diagnosticaram dilatação em seu coração. Somado a isto, apresentava sobrepeso.

Ocupações
Gilberto morava com a segunda mulher na Rua Varginha, no Centro de Ipatinga, num prédio construído por uma de suas irmãs. Além de diretor do Procon, ele foi ainda gerente do almoxarifado da Prefeitura Municipal de Ipatinga, no governo de Sebastião Quintão, e atuou como advogado e assessor parlamentar da Câmara de Ipatinga e advogado da Câmara de Belo Oriente. Concluiu o curso superior em 1983, pós-graduando-se em Direito Público em 1987. 

A família de Gilberto chegou a Ipatinga em 1962, ano de início de operação da Usiminas, vinda de Firmino Alves, cidade com pouco mais de cinco mil habitantes situada na região de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia. 

O corpo do ex-diretor do Procon foi enterrado às 17h de domingo (3)
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Fonte: JVA online
  

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