Homem de 44 anos foi sumariamente morto pelo colega de trabalho
07-10-2011 10:31
AÇUCENA – Com um tiro à queima-roupa na nuca, o vaqueiro Maurício Alves, de 44 anos, foi assassinado no início da noite desta quarta-feira (6), na zona rural de Açucena. A Polícia Militar já identificou o autor do crime, que está foragido. O homicídio aconteceu na localidade conhecida como Córrego Pinguela e foi testemunhado por duas pessoas, que passaram detalhes do ocorrido à PM.
O assassinato foi registrado em uma fazenda. O dono da propriedade, Hudson Batista Barbosa, e um funcionário dele foram ao destacamento da PM por volta das 19h e relataram que viram Sebastião Ferreira dos Santos, o “Bastião”, 51, atirar contra Maurício. Vítima e suspeito eram colegas de trabalho na fazenda.
O fazendeiro disse que, acompanhado por um parente, efetuou o pagamento a seus funcionários. Sebastião e Maurício receberam o dinheiro e ficaram na varanda da propriedade conversando tranqüilamente, sem nada de anormal estar acontecendo aparentemente.
As duas testemunhas, vítima e acusado dialogavam sobre cabeças de boi quando o pior aconteceu: Sebastião chegou por trás de Maurício, sacou uma arma de fogo que estava em sua cintura e o assassinou. O vaqueiro foi pego de surpresa e não teve chances de se defender. O dono da fazenda ficou muito assustado, mas ouviu “Bastião” dizer: “Calma, Hudson. Contra você eu não tenho nada”.
Sebastião foi questionado acerca do porquê de ter matado o colega de trabalho, mas nada respondeu. Hudson e o funcionário que presenciou o crime ainda conversaram por cerca de 10 minutos com o assassino até conseguirem deixar a fazenda dizendo que sairiam para buscar uma ambulância.
Frio
De acordo com as testemunhas, Sebastião permaneceu muito calmo e não demonstrou arrependimento após matar o colega. Assim que foram informados do fato, os PMs seguiram para o local do crime, chegando lá por volta das 19h30. Uma luz interna da casa da fazenda estava acesa e o portão de entrada trancado com um cadeado.
Maurício estava caído sem vida na varanda da residência. Os policiais militares realizaram uma varredura na fazenda, mas não encontraram o assassino. O perito Gilmar Miranda, da Polícia Civil, verificou que o projétil que atingiu o vaqueiro ficou alojado na nuca e que provavelmente ele possa ter morrido instantes após ter sido alvejado.
Os PMs ainda estiveram na casa de Sebastião na fazenda, onde localizaram uma arma de fogo artesanal e três munições. O corpo de Maurício foi trazido para o Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga após os trabalhos de praxe do perito Gilmar. O homicida teria residência fixa no povoado de São Francisco, também na zona rural de Açucena. Até o fechamento desta edição ele não havia sido localizado. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser passada de forma anônima ao disque-denúncia das polícias, o 181.
Filha
Maurício morava sozinho em uma casa na fazenda onde morreu. Ele foi sepultado às 14h desta quinta-feira (6), no Cemitério Parque Senhora da Paz, no Bairro Veneza II, em Ipatinga. Ele deixou órfã uma filha adolescente. “Estou em estado de choque e não esperava acontecer uma tragédia dessas. Eu nunca vi Maurício e Sebastião discutindo. O vaqueiro era meu funcionário há seis anos”, lamentou Hudson, que reside no Bairro Belvedere, em Coronel Fabriciano.
Fonte: JVA Online
O assassinato foi registrado em uma fazenda. O dono da propriedade, Hudson Batista Barbosa, e um funcionário dele foram ao destacamento da PM por volta das 19h e relataram que viram Sebastião Ferreira dos Santos, o “Bastião”, 51, atirar contra Maurício. Vítima e suspeito eram colegas de trabalho na fazenda.
O fazendeiro disse que, acompanhado por um parente, efetuou o pagamento a seus funcionários. Sebastião e Maurício receberam o dinheiro e ficaram na varanda da propriedade conversando tranqüilamente, sem nada de anormal estar acontecendo aparentemente.
As duas testemunhas, vítima e acusado dialogavam sobre cabeças de boi quando o pior aconteceu: Sebastião chegou por trás de Maurício, sacou uma arma de fogo que estava em sua cintura e o assassinou. O vaqueiro foi pego de surpresa e não teve chances de se defender. O dono da fazenda ficou muito assustado, mas ouviu “Bastião” dizer: “Calma, Hudson. Contra você eu não tenho nada”.
Sebastião foi questionado acerca do porquê de ter matado o colega de trabalho, mas nada respondeu. Hudson e o funcionário que presenciou o crime ainda conversaram por cerca de 10 minutos com o assassino até conseguirem deixar a fazenda dizendo que sairiam para buscar uma ambulância.
Frio
De acordo com as testemunhas, Sebastião permaneceu muito calmo e não demonstrou arrependimento após matar o colega. Assim que foram informados do fato, os PMs seguiram para o local do crime, chegando lá por volta das 19h30. Uma luz interna da casa da fazenda estava acesa e o portão de entrada trancado com um cadeado.
Maurício estava caído sem vida na varanda da residência. Os policiais militares realizaram uma varredura na fazenda, mas não encontraram o assassino. O perito Gilmar Miranda, da Polícia Civil, verificou que o projétil que atingiu o vaqueiro ficou alojado na nuca e que provavelmente ele possa ter morrido instantes após ter sido alvejado.
Os PMs ainda estiveram na casa de Sebastião na fazenda, onde localizaram uma arma de fogo artesanal e três munições. O corpo de Maurício foi trazido para o Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga após os trabalhos de praxe do perito Gilmar. O homicida teria residência fixa no povoado de São Francisco, também na zona rural de Açucena. Até o fechamento desta edição ele não havia sido localizado. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser passada de forma anônima ao disque-denúncia das polícias, o 181.
Filha
Maurício morava sozinho em uma casa na fazenda onde morreu. Ele foi sepultado às 14h desta quinta-feira (6), no Cemitério Parque Senhora da Paz, no Bairro Veneza II, em Ipatinga. Ele deixou órfã uma filha adolescente. “Estou em estado de choque e não esperava acontecer uma tragédia dessas. Eu nunca vi Maurício e Sebastião discutindo. O vaqueiro era meu funcionário há seis anos”, lamentou Hudson, que reside no Bairro Belvedere, em Coronel Fabriciano.
Fonte: JVA Online
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