Gefter Geiel foi executado com cinco tiros |
Testemunhas relataram que, por volta das 22h30, dois homens em uma Honda Twister preta, ambos usando roupas escuras, aproximaram-se de Gefter, que também pilotava uma moto, modelo Daelim Altino e de placas CSO-4194. Os indivíduos efetuaram vários disparos contra o ajudante, que ainda tentou fugir, mas foi alcançado. Ele tombou com a moto na Rua Um, no Industrial, e conseguiu correr por cerca de 20 metros, porém caiu sem forças no asfalto.
Enfermeiros e médicos em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram salvar a vida de Gefter, que morreu ainda na rua onde foi baleado. A perita Laudiene Viana, da Polícia Civil, verificou cinco perfurações de bala no tórax do ajudante. Ela recolheu oito cápsulas pistola semi-automática calibre 380 perto do corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga.
Namorada
A namorada de Gefter, uma jovem de 21 anos que – por motivos de segurança – não será identificada, contou como foram os últimos momentos com o rapaz. “Ele estava na minha casa quando disse que tinha que ir, pois precisava trabalhar cedo no outro dia. Gefter se despediu da minha mãe e do meu pai e depois ainda se encontrou com meu irmão do lado de fora, conversou um pouco com ele e partiu. Pouco depois os caras já passaram dando os tiros. Não falaram nada. Só atiraram”, descreveu ela, que acrescentou: “Ele recebeu os disparos e tentou voltar para a minha casa, mas não conseguiu e caiu”.
A jovem afirmou que foi tudo muito traumatizante. “A minha família está completamente chocada. Gefter não contou se estava sendo ameaçado. Ele não tinha rixa com ninguém, era uma pessoa uma boa e humilde, que tratava todo mundo muito bem. Nós namorávamos há nove meses”, revelou a namorada do ajudante. Quando questionada sobre os boatos de que teria sido a pivô do crime, ela foi taxativa: “Isso não tem nada a ver. O que eu espero é justiça, pois Gefter não merecia uma morte dessa forma. Ele era bom demais. Antes de ser assassinado, ele falou que me amava, me deu um beijo e foi embora”. Fonte: JVA online
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