Faltam médicos e exames de rotina
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| A pequena Ana Carolina viveu apenas uma semana Foto: Reprodução/Inter TV |
Moradores do Bairro Bethânia em Ipatinga reclamam da falta de atendimento no posto de saúde do local. Segundo eles, faltam médicos e os exames nem sempre estão disponíveis para agendamentos. Pra piorar a situação, alguns dos moradores afirmam que a saúde de pacientes foi agravada por esses problemas. Em um dos casos, uma criança morreu.
A dona de casa, Eliete Lopes, ainda guarda as roupinhas da filha que morreu há um mês vítima de um cisto no rim. A pequena Ana Carolina viveu apenas uma semana. A dona de casa contou que quando estava grávida de três meses, fez um pedido de ultrassom no posto de saúde do bairro, mas não conseguiu. Quando estava no quinto mês de gestação teve então de pagar para fazer o exame em uma clínica particular. Foi aí que descobriu que o bebê tinha um problema nos rins. Acredita que se a unidade de saúde do bairro tivesse disponibilizado o ultrassom quando fez o pedido, talvez teria dado tempo de tratar da doença da filha. Ela conta que teria ido para Belo Horizonte para fazer o tratamento de Ana Carolina, que só poderia ser feito lá.
Luciene Fernandes, dona de casa, também mora no Betânia e reclama da falta de atendimento no posto do bairro. Conta que demorou uma semana para conseguir marcar uma consulta para a filha de dois anos com um clínico geral, porque segundo ela, é quase impossível achar um pediatra na unidade de saúde. O médico que a atendeu passou remédios para gripe e tosse. Como a febre da menina não passou, a levou ao Pronto Socorro Municipal. E descobriu que a criança estava com Dengue. Ela disse que a filha poderia ter morrido com a doença.
De acordo com os moradores do Bairro Bethânia, os problemas no posto de saúde existem há cerca de seis meses. Segundo eles, quase não tem médicos para realizar os atendimentos. A dona de casa Eliana Cristina, contou que só tem pediatra em casos de urgência, não tem ginecologista nem exames de rotina.
Há um mês Juliana Oliveira, dona de casa, tenta marcar uma consulta no local para a filha de dois meses e não consegue. Segundo ela, a filha pequena sofre de Bronquite Asmática, teria que chegar às 5h da manhã e ficar do lado de fora com a criança até o posto abrir.
A Secretaria de Saúde de Ipatinga informou que a unidade do Bairro Bethânia conta com quatro médicos do Programa Saúde da Família. Para consulta com o especialista é necessário primeiro o atendimento com o clínico geral. Disse ainda que é realizado um processo seletivo para contratação de mais médicos.
Sobre os casos mostrados na reportagem, o de Eliete, a administração informou que a liberação de exames é feita de acordo com a demanda e a prioridade solicitada pelo médico. Disse ainda que a paciente realizou todas as consultas necessárias e pode procurar o posto para mais informações. Já sobre o caso de Luciene que reclama do diagnóstico errado, já que a filha estava com Dengue e não Gripe como foi constatado pelo médico, a administração informou que a paciente foi devidamente atendida.
A dona de casa, Eliete Lopes, ainda guarda as roupinhas da filha que morreu há um mês vítima de um cisto no rim. A pequena Ana Carolina viveu apenas uma semana. A dona de casa contou que quando estava grávida de três meses, fez um pedido de ultrassom no posto de saúde do bairro, mas não conseguiu. Quando estava no quinto mês de gestação teve então de pagar para fazer o exame em uma clínica particular. Foi aí que descobriu que o bebê tinha um problema nos rins. Acredita que se a unidade de saúde do bairro tivesse disponibilizado o ultrassom quando fez o pedido, talvez teria dado tempo de tratar da doença da filha. Ela conta que teria ido para Belo Horizonte para fazer o tratamento de Ana Carolina, que só poderia ser feito lá.
Luciene Fernandes, dona de casa, também mora no Betânia e reclama da falta de atendimento no posto do bairro. Conta que demorou uma semana para conseguir marcar uma consulta para a filha de dois anos com um clínico geral, porque segundo ela, é quase impossível achar um pediatra na unidade de saúde. O médico que a atendeu passou remédios para gripe e tosse. Como a febre da menina não passou, a levou ao Pronto Socorro Municipal. E descobriu que a criança estava com Dengue. Ela disse que a filha poderia ter morrido com a doença.
De acordo com os moradores do Bairro Bethânia, os problemas no posto de saúde existem há cerca de seis meses. Segundo eles, quase não tem médicos para realizar os atendimentos. A dona de casa Eliana Cristina, contou que só tem pediatra em casos de urgência, não tem ginecologista nem exames de rotina.
Há um mês Juliana Oliveira, dona de casa, tenta marcar uma consulta no local para a filha de dois meses e não consegue. Segundo ela, a filha pequena sofre de Bronquite Asmática, teria que chegar às 5h da manhã e ficar do lado de fora com a criança até o posto abrir.
A Secretaria de Saúde de Ipatinga informou que a unidade do Bairro Bethânia conta com quatro médicos do Programa Saúde da Família. Para consulta com o especialista é necessário primeiro o atendimento com o clínico geral. Disse ainda que é realizado um processo seletivo para contratação de mais médicos.
Sobre os casos mostrados na reportagem, o de Eliete, a administração informou que a liberação de exames é feita de acordo com a demanda e a prioridade solicitada pelo médico. Disse ainda que a paciente realizou todas as consultas necessárias e pode procurar o posto para mais informações. Já sobre o caso de Luciene que reclama do diagnóstico errado, já que a filha estava com Dengue e não Gripe como foi constatado pelo médico, a administração informou que a paciente foi devidamente atendida.
Fonte: In360
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