Todo o grupo alvinegro foi hostilizado, mas só Richarlyson reagiu aos protestos RODRIGO CLEMENTE/O TEMPO |
Tenso e tumultuado. Assim foi o desembarque da delegação do Atlético na noite desta quinta-feira, no aeroporto de Confins, após mais uma derrota da equipe, a terceira goleada seguida no Campeonato Brasileiro.
Recepcionados por cerca de 50 torcedores que protestavam contra a atual situação do clube, jogadores e comissão técnica do Galo precisaram do apoio da Polícia Militar, que fez um cordão de isolamento para permitir a saída do grupo alvinegro do saguão do aeroporto até o ônibus que levaria a delegação para a Cidade do Galo.
Um episódio marcou o desembarque atleticano. Ao ser criticado por um torcedor, o volante Richarlyson tentou "partir para cima" do manifestante e precisou ser contido por um policial.
Nenhum jogador quis falar com os jornalistas nem com a torcida, que jogou pipocas nos atletas, aos gritos de "vergonha, vergonha vergonha!".
Revoltado com a situação do Atlético, o torcedor Murari Melo, de 31 anos, que criticou Richarlyson, voltou a manifestar sua indignação com o elenco alvinegro.
"O único jeito de dialogar com eles é nessa hora porque a gente não pode entrar no centro de treinamento. Jogador pensa que é intocável. Isso é um absurdo. Fui questioná-lo e ele partiu pra cima, ameaçando me agredir. Mas um policial conteve o volante do Atlético",comentou revoltado o cozinheiro e torcedor atelticano.
Fonte: O Tempo
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