Marta Suplicy busca uma forma para aprovar projeto no Senado |
Agora, o projeto deixa claro que a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados à fé, desde que não incitem à violência. O novo parágrafo diz: "O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)".
A liberdade de pregação e culto contra a homossexualidade, preservada pelo novo texto, não inclui as mídias eletrônicas. Isso é: continuam vetados, sob pena de multa, textos, vídeos e falas que condenem a homossexualidade publicados em sites ou transmitidos pela TV.
Minas. Na Assembleia Legislativa, ainda não há um projeto em tramitação que "criminalize" a homofobia. Em contrapartida, a comissão de Direitos Humanos da Casa tem realizado audiências públicas com movimentos sociais e já discute a necessidade da criação de uma lei específica. "O brasileiro ainda não conseguiu enxergar a homofobia como crime. É nosso papel contribuir para isso", declarou o deputado estadual Carlin Moura (PCdoB). (Com AFG)
Orientação sexual não é ensinada
De acordo com o sociólogo da PUC Minas e especialista em violência contra homossexuais, Moisés Augusto Gonçalves, a orientação sexual não é influenciada por fatores externos, mas, sim, por tendências inatas a cada pessoa.
"Não tem como qualquer tipo de material mudar a orientação sexual de alguém. Esse tipo de especulação vem de pessoas que possuem um discurso direcionado". Para ele, a homofobia vem do desconhecimento do que é a homoafetividade. (AFG)
"Não tem como qualquer tipo de material mudar a orientação sexual de alguém. Esse tipo de especulação vem de pessoas que possuem um discurso direcionado". Para ele, a homofobia vem do desconhecimento do que é a homoafetividade. (AFG)
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