Ainda segundo ele, a empresa que vendeu o consórcio, não cumpriu o prazo estabelecido no acordo. Renato acredita que a empresa não quer pagar o consorciado. Ele ressalta que indica a procura de um financiamento de imóvel ao invés de um consórcio.
Para o delegado do Conselho Regional dos Corretores de imóveis de Coronel Fabriciano, José Wilson Trindade, o consórcio imobiliário é um dos mais arriscados. Ele acredita que existem formas mais seguras de fazer investimentos desse tipo. O delegado do Creci fala que em seus 30 anos de corretor imobiliário não viu nenhum consórcio dar certo. Ele reforça a fala de Renato: “Acredita que a melhor forma de se adquirir um imóvel seja pela modalidade de financiamento.”
Kátia Santana, advogada especialista em defesa do consumidor, alerta que ao contratar os serviços de uma empresa de consórcio é preciso pesquisar. Ela explica que o consumidor deve procurar uma grande instituição financeira que suporte o encargo desse consórcio, pois é de longa duração e valores altos. Ela acrescenta que uma instituição de pequeno porte pode, por falta de gerenciamento financeiro quebrar fazendo com que o consumidor perca seu investimento.
Outra dica importante que segundo os especialista vale para qualquer tipo de consórcio é com relação ao contrato. Antes de assinar o documento é preciso estudar e entender as condições do negócio. Kátia diz que caso seja feita uma promessa ao consumidor, todas devem estar no contrato. Tudo o que não está escrito no contrato, não tem validade.
Ainda de acordo com a advogada, é preciso saber se a empresa que oferece o consórcio está credenciada junto ao Banco Central. O endereço eletrônico do órgão é o www.bcb.gov.br.
Fonte: In360
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