Morre de câncer aos 45 anos, Super Ézio, ex-jogador do Galo e ídolo do Fluminense


Super Ézio, ex-atacante morreu aos 45 anos vítima de um câncer no pâncreas
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10-11-2011 10:38
O Tricolor Carioca perdeu nesta quarta-feira (9) um de seus grandes craques da década de 90, o ex-atacante Ézio Leal Moraes Filho, morreu aos 45 anos de câncer no pâncreas no Rio de Janeiro. O Super Ézio descobriu a doença em 2010, mas só tornou público o diagnóstico em setembro deste ano, quando o câncer tornou-se incontrolável. O atacante também teve passagens pela Portuguesa e Atlético.
Ele foi o oitavo maior artilheiro da história do Fluminense, com 118 gols em 238 jogos. O presidente do clube, Peter Siemsen, decretou luto de três dias pelo falecimento do jogador. Ézio estava internado em um hospital de Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio de Janeiro. O velório será realizado no Salão Nobre das Laranjeiras nesta quinta-feira (10), de 9h às 15h.
O ídolo do Flu também jogou pelo Bangu, Olaria, Portuguesa, Americano e Atlético, tendo sido destaque no Tricolor Carioca entre 1991 a 1995. Após sair do Galo em 1996, Ézio passou por clubes de menos expressão como CFZ-RJ, Inter de Limeira, encerrando a carreira no Rio Branco-ES, em 1998.
O jogador havia sofrido várias lesões quando foi transferido do Fluminense para o Galo. No clube mineiro, o ex-atacante ficou quase um ano parado, devido a uma lesão no joelho. Em 1998, ele anunciou o fim da carreira.
Homenagem. Quando Ézio tornou pública a notícia sobre o seu câncer, o atacante Fred fez uma homenagem ao ex-atacante entrando em campo, em partida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Corinthians, no dia 11 de setembro, com uma camisa que trazia o nome de Ézio nas costas.

Biografia. O carioca Ézio Leal Moraes Filho nasceu em Ponte de Itabapoana no dia 15 de maio de 1966. Amante do futebol desde criança, ele só foi revelado aos 20 anos, pelo Bangu. O jogador iniciou sua carreia em times menores e tornou-se famoso em 1991, quando foi para as Laranjeiras defender o Fluminense. Embora o tricolor passasse por um momento difícil quando Ézio foi para o clube, ele conseguiu mostrar seu talento, principalmente, marcando contra o Flamengo.
O apelido Super Ézio foi um mimo do radialista Januário de Oliveira devido a impetuosidade do jogador em clássicos Fla X Flu. Ézio marcou 12 vezes contra o Flamengo, o que fez dele o terceiro maior artilheiro da história. Ézio colecionou na carreira a Taça Rio, conquistada em 1987, a Taça Guanabara, em 1991 e 1993, além do Campeonato Carioca, em 1995.
Em agosto, o Fluminense chorou a perda de outro ídolo para o câncer: o ex-zagueiro Pinheiro, de 79 anos, morreu da mesma doença. Ele foi o segundo a vestir por mais tempo a camisa do Fluminense foram 605 jogos entre 1949 e 1963.

Fonte: O Tempo

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