FABRICIANO – A ação rápida da Polícia Militar na madrugada desta segunda-feira (13) culminou na prisão de Sidney Martins Gomes, de 33 anos, e Claudinei Marciano dos Santos, 24. Com ajuda de outros dois comparsas – que escaparam –, eles renderam um taxista em Ipatinga e pretendiam assaltar um motel em Timóteo. Sidney e Claudinei, que foram presos quando se escondiam no telhado do estabelecimento, podem estar por trás de outros roubos na região, o que será investigado pela Polícia Civil. Autuados em flagrante na delegacia, eles foram mandados para a cadeia.
A vítima, um taxista de 46 anos, que trabalha no Ford Fiesta Sedan placas HCH-4599, foi rendido no centro de Ipatinga. “Por volta de 4 horas da madrugada, um homem uniformizado – como se estivesse indo para o trabalho – chegou perto de mim e pediu uma corrida para o Amaro Lanari. Assim que chegamos ao bairro, ele anunciou o assalto. Em seguida, chegaram três outros indivíduos em um veículo Monza. Eles me colocaram no banco de trás do táxi e nós seguimos para Timóteo”, descreveu a vítima, que complementou: “Chegando ao motel, os quatro assaltantes me jogaram no porta-malas do meu carro e subiram para a suíte. Apertei um dispositivo que há dentro do porta-malas e consegui abri-lo. Boa parte dos carros novos tem essa função. É uma coisa de fábrica. Eu saí de dentro do táxi, fui para outra suíte, acionei a recepcionista e falei para ela entrar em contato com a polícia. Em menos de três minutos, a PM chegou e já rendeu dois dos bandidos. Os outros dois fugiram.”
Conforme o taxista, os marginais se assustaram quando perceberam que ele havia se libertado. “Os assaltantes ficaram alarmados no interior do motel e fizeram a maior bagunça. Pediram a conta à recepcionista, provavelmente pretendiam assaltar o motel também”, descreveu a vítima, que finalizou: “O assaltante que pediu a corrida para o Amaro Lanari estava acima de qualquer suspeita, pois estava bem vestido e era educado. A nossa profissão é de risco, mas, graças a Deus, não aconteceu nada de mais grave. Quero parabenizar a polícia pela rapidez e agilidade que teve em chegar imediatamente ao motel.”
Presos
Confuso e sem argumentos para se defender, Sidney alegou que teve pouca participação nas ações criminosas. “Quem rendeu o taxista foram outras pessoas e não eu. Não tenho envolvimento com muita coisa e em momento algum peguei em arma. Eu estava apenas com um canivete. Tenho passagens na polícia, mas já paguei por isso. Estava sim lá dentro do motel, mas o que íamos fazer eu não sabia”, afirmou.
Assim como Sidney, Claudinei também fazia alegações desconexas. Nenhum dos dois quis passar a identificação dos criminosos que fugiram. “Não tenho nada a ver com esse assalto! Não sei quem rendeu o taxista e também não sei que Monza é esse. Não participei e quero saber por que estou preso. Eu estava em cima do telhado, fiquei com medo e corri. Foi isso”, declarou Sidney.
Polícia Militar
Depois que o taxista ligou para a PM, o motel – situado na Avenida Belo Horizonte, no distrito de Cachoeira do Vale – foi cercado por policiais militares de Timóteo, Fabriciano e Ipatinga. “Nos informaram que quatro assaltantes foram para o telhado do motel. Traçamos uma estratégia de esperar o dia clarear para ficar fácil, pois os bandidos nos viam, mas nós não conseguíamos enxergá-los. Já por volta das 6h ficou claro, os policiais subiram no telhado e avistaram os dois (Sidney e Claudinei). Eles tentaram correr, mas os militares foram incisivos na ordem para que parassem e os dois obedeceram”, explicou a tenente Heloísa, informando que algumas telhas e até instalações hidráulicas do motel ficaram danificadas. “Outros dois assaltantes fugiram. Eles passaram por uma pequena janela, pularam de uma altura considerável e ganharam o rio Piracicaba. Fizemos uma varredura nas imediações do motel e conseguimos achar um revólver em uma suíte. Insistimos nas buscas e achamos outra arma, que estava enterrada em uma caixa de areia no telhado. Achamos ainda as chaves do táxi à beira rio e aparelhos celulares”, completou Heloísa.
A tenente ainda destacou a perspicácia do taxista. “O sucesso na prisão dos assaltantes se deu devido à tranqüilidade em nos acionar”, lembrou a policial. As apurações iniciais da PM apontam que os quatro homens que renderam a vítima e seguiram para o motel são de Fabriciano. “Acreditamos que, pela forma como deixaram o táxi na garagem e em menos de 10 minutos terem pedido a conta, eles pretendiam assaltar também o motel, pois foi Dia dos Namorados neste domingo e o movimento foi grande. Eles acreditavam que iam conseguir roubar uma grande quantia em dinheiro em função disso”, avaliou Heloísa, acrescentando que os presos podem estar envolvidos em outros assaltos a motéis na região.
A vítima, um taxista de 46 anos, que trabalha no Ford Fiesta Sedan placas HCH-4599, foi rendido no centro de Ipatinga. “Por volta de 4 horas da madrugada, um homem uniformizado – como se estivesse indo para o trabalho – chegou perto de mim e pediu uma corrida para o Amaro Lanari. Assim que chegamos ao bairro, ele anunciou o assalto. Em seguida, chegaram três outros indivíduos em um veículo Monza. Eles me colocaram no banco de trás do táxi e nós seguimos para Timóteo”, descreveu a vítima, que complementou: “Chegando ao motel, os quatro assaltantes me jogaram no porta-malas do meu carro e subiram para a suíte. Apertei um dispositivo que há dentro do porta-malas e consegui abri-lo. Boa parte dos carros novos tem essa função. É uma coisa de fábrica. Eu saí de dentro do táxi, fui para outra suíte, acionei a recepcionista e falei para ela entrar em contato com a polícia. Em menos de três minutos, a PM chegou e já rendeu dois dos bandidos. Os outros dois fugiram.”
Conforme o taxista, os marginais se assustaram quando perceberam que ele havia se libertado. “Os assaltantes ficaram alarmados no interior do motel e fizeram a maior bagunça. Pediram a conta à recepcionista, provavelmente pretendiam assaltar o motel também”, descreveu a vítima, que finalizou: “O assaltante que pediu a corrida para o Amaro Lanari estava acima de qualquer suspeita, pois estava bem vestido e era educado. A nossa profissão é de risco, mas, graças a Deus, não aconteceu nada de mais grave. Quero parabenizar a polícia pela rapidez e agilidade que teve em chegar imediatamente ao motel.”
Presos
Confuso e sem argumentos para se defender, Sidney alegou que teve pouca participação nas ações criminosas. “Quem rendeu o taxista foram outras pessoas e não eu. Não tenho envolvimento com muita coisa e em momento algum peguei em arma. Eu estava apenas com um canivete. Tenho passagens na polícia, mas já paguei por isso. Estava sim lá dentro do motel, mas o que íamos fazer eu não sabia”, afirmou.
Assim como Sidney, Claudinei também fazia alegações desconexas. Nenhum dos dois quis passar a identificação dos criminosos que fugiram. “Não tenho nada a ver com esse assalto! Não sei quem rendeu o taxista e também não sei que Monza é esse. Não participei e quero saber por que estou preso. Eu estava em cima do telhado, fiquei com medo e corri. Foi isso”, declarou Sidney.
Polícia Militar
Depois que o taxista ligou para a PM, o motel – situado na Avenida Belo Horizonte, no distrito de Cachoeira do Vale – foi cercado por policiais militares de Timóteo, Fabriciano e Ipatinga. “Nos informaram que quatro assaltantes foram para o telhado do motel. Traçamos uma estratégia de esperar o dia clarear para ficar fácil, pois os bandidos nos viam, mas nós não conseguíamos enxergá-los. Já por volta das 6h ficou claro, os policiais subiram no telhado e avistaram os dois (Sidney e Claudinei). Eles tentaram correr, mas os militares foram incisivos na ordem para que parassem e os dois obedeceram”, explicou a tenente Heloísa, informando que algumas telhas e até instalações hidráulicas do motel ficaram danificadas. “Outros dois assaltantes fugiram. Eles passaram por uma pequena janela, pularam de uma altura considerável e ganharam o rio Piracicaba. Fizemos uma varredura nas imediações do motel e conseguimos achar um revólver em uma suíte. Insistimos nas buscas e achamos outra arma, que estava enterrada em uma caixa de areia no telhado. Achamos ainda as chaves do táxi à beira rio e aparelhos celulares”, completou Heloísa.
A tenente ainda destacou a perspicácia do taxista. “O sucesso na prisão dos assaltantes se deu devido à tranqüilidade em nos acionar”, lembrou a policial. As apurações iniciais da PM apontam que os quatro homens que renderam a vítima e seguiram para o motel são de Fabriciano. “Acreditamos que, pela forma como deixaram o táxi na garagem e em menos de 10 minutos terem pedido a conta, eles pretendiam assaltar também o motel, pois foi Dia dos Namorados neste domingo e o movimento foi grande. Eles acreditavam que iam conseguir roubar uma grande quantia em dinheiro em função disso”, avaliou Heloísa, acrescentando que os presos podem estar envolvidos em outros assaltos a motéis na região.
Fonte: JVA online
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