Incêndio em Fabriciano pode ter sido criminoso

FABRICIANO – A Polícia Civil investigará as circunstâncias do incêndio que destruiu a Eletro Peças TM nesta quarta-feira (13), em Coronel Fabriciano. O estabelecimento, situado na Rua Dr. Querubino, no Centro, foi consumido pelas chamas no final da noite e a suspeita é de que o fogo tenha iniciado de forma criminosa, conforme informou uma testemunha.  

A loja é especializada em peças, serviços e assistência técnica autorizada. O agente de segurança Jesismel Otávio Neves foi o primeiro a perceber as chamas se alastrando no estabelecimento. “Ao passar pelo local, por volta de meia-noite, presenciei umas labaredas na porta da loja, que presta serviços de assistência técnica para máquinas de lavar. Havia muitos produtos de plástico e outras coisas de fácil combustão lá”, observou Jesismel.

O agente de segurança ligou para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros informando o ocorrido. “Nós (lojistas e moradores) tentamos apagar o fogo com a mangueira de um prédio vizinho, mas não tivemos muito êxito. Depois os bombeiros chegaram e estouraram a porta, conseguiram realizar o serviço completo de apagar o incêndio e fazer o rescaldo, mas a loja já estava bastante danificada”, contou Jesismel. Ele ainda revelou ter encontrado uma pista que pode ajudar a esclarecer como o incêndio começou. “Ao chegar ao local, próximo à porta onde estava pegando fogo, eu encontrei uma garrafa de refrigerante de 500 ml com cheiro de álcool. Eu acredito que alguém possa ter jogado o combustível na porta e colocado fogo”, presumiu.  

Bombeiros 
O sargento Marcos, do Corpo de Bombeiros, explicou como foram os trabalhos na Rua Dr. Querubino. “Ao chegarmos já deparamos com chamas saindo do estabelecimento e foi até preciso fazer uma entrada forçada para darmos início do combate ao fogo. Tratava-se de uma loja de eletro peças, na qual havia materiais diversos. Debelamos as chamas utilizando aproximadamente 5.000 litros de água. Houve danos em liquidificadores, ventiladores, fogões e outros eletrodomésticos”, afirmou o militar. 

Marcos ressaltou que, preliminarmente, não era possível apurar como o fogo começou. “Foi feita uma vistoria parcial no local e a princípio não temos como definir o que realmente deu início às chamas. Fizemos contato com a perícia (da Polícia Civil), que vai dar o parecer do que pode ter acontecido para esse incêndio começar”, contou o sargento, que finalizou: “A proprietária da loja compareceu no local. Trata-se da senhora Tânia Mara Alves, que acompanhou os trabalhos finais do Corpo de Bombeiros. Ela disse que a loja é assegurada e que tomaria as providências cabíveis”.  Fonte: JVA online