Bruno chorou durante a audiência |
Segundo Bruno, a magistrada o chamou para uma reunião privada, sem escolta policial, e fez a proposição durante a “conversa informal”. Starling é acusada de tentar negociar um habeas corpus que facilitaria a liberdade do ex-atleta por R$ 1,5 milhão. A negociação seria feita com junto com o advogado Robson Pinheiro, indicado pela magistrada. Bruno alega que, por meio desse advogado, recebeu livros com mensagens de apoio enviadas pela juíza. O advogado levava os recados se referindo à juíza como uma “amiga”, para disfarçar os agentes penitenciários sempre presentes nos encontros do detento com Pinheiro.
Ao ser interrogado sobre as intenções da juíza Bruno afirmou que, a primeira impressão era de que Satarling queria ajudar. “À primeira vista ela foi muito humana comigo. Eu acreditei nela”, disse o detento. Bruno achava que a magistrada não estaria interessada em dinheiro, mas sim em ajudá-lo a responder ao processo em liberdade.
Denúncia contra delegado
Bruno acusou, durante a audiência, o delegado Edson Moreira de ameaçar a segurança das filhas do ex-atleta. O chefe do Departamento de Investigações teria pedido R$ 2 milhões a Bruno pra livrar a culpa dele solicitando que o goleiro jogasse a culpa do sumiço de Eliza sobre Luiz Henrique Romão e sobre o menor envolvido no crime. Porém, Bruno negou que faria essa “covardia” com os amigos”.
Futuro
“ E quero sair dali (Nelson Hungria) com a cabeça erguida”, disse Bruno. O ex-atleta negou envolvimento no desaparecimento de Eliza e disse que precisa de liberdade para lutar contra as acusações. “Por que não começam a procurar ela viva? Por que tenho que passar por toda essa humilhação onde as pessoas me olham com olhar de ódio e esquecem do que fiz, do que sou. Eu sou inocente. E acredito que todas as pessoas envolvidas no caso também são”, disse Bruno.
Fonte: UAI
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