Internet de alta velocidade é alvo de queixas de usuários

Comparado aos países desenvolvidos, o internauta brasileiro sofre com um serviço de banda larga lento, caro e ineficiente. As queixas registradas em órgãos de defesa do consumidor revelam que os gargalos são grandes e de difícil solução no curto prazo. Como saída, o governo Dilma Rousseff acena com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) — cuja meta é cobrir, até 2014, 68% dos domicílios com internet rápida—, mas seus efeitos ainda são incertos. Enquanto isso, as conexões patinam. Levantamento da Cisco, em parceria com a consultoria IDC, mostra que 63,5% dos acessos usufruem de velocidade abaixo de 2Mbps (Megabits por segundo).

O número é mais alarmante quando visto sob critérios internacionais, como por exemplo o usado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos. Com base nessa abordagem, o termo banda larga só pode ser atribuído a conexões de, no mínimo, 4Mbps. Quando o padrão americano é aplicado ao Brasil, a conclusão é de que praticamente não há internet de alta velocidade em solo nacional. Dos 12 milhões de acessos fixos no Brasil, cerca de 1 milhão tem velocidade de 255Kbps (Kilobits por segundo) ou menor. Os terminais que oferecem velocidades entre 256Kbps e 999Kbps são cerca 4 milhões.

No quesito preço, a situação é menos animadora ainda. A consultoria Teleco, depois de realizar um estudo detalhado, descobriu que, em média, pagam-se US$ 28 (R$ 46) por uma conexão de 1Mbps, contra US$ 19,95 (R$ 33) desembolsados nos Estados Unidos. O governo Dilma Rousseff acena com a implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) — cuja meta é cobrir, até 2014, 68% dos domicílios do país com internet —, ofertando o serviço no mercado a R$ 35 por mês para uma velocidade entre 512kbps e 784kbps. O objetivo é massificar o acesso à rede para famílias das classes C, D e E, bem como para o maior número possível de municípios.

fonte UAI 

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