Mantega confirma aumento do valor do mínimo para R$ 545

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta sexta-feira (14) que o salário mínimo terá mais um aumento, de R$ 5, para R$ 545.
O novo valor passa a valer a partir de 1º de fevereiro. O governo reviu a reposição pela inflação do salário mínimo e resolveu alterar o valor, fixado em R$ 540 a partir de 1º de janeiro deste ano – aumento de R$ 30 sobre o anterior.
Para a MP (Medida Provisória) que foi publicada em 30 de dezembro, o Ministério da Fazenda tinha usado uma previsão com a estimativa da inflação de dezembro. Como a inflação daquele mês ficou maior que o previsto, o governo vai corrigir o valor que foi dado para o mínimo.
Com a correção, o mínimo subiria para R$ 543, mas o governo arredondou para R$ 545. O trabalhador brasileiro só vai receber o mínimo de R$ 545 no início de março, referente a fevereiro. No segundo mês do ano, referente a janeiro, o mínimo será de R$ 540.
O impacto do aumento do mínimo será de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão nas contas públicas em 2011. Isso porque, de acordo com o Ministério do Planejamento, cada R$ 1 de reajuste representa quase R$ 300 milhões a mais em gastos por conta do pagamento de benefícios previdenciários.
As centrais sindicais brasileiras, entretanto, querem que o salário mínimo suba para R$ 580 e reivindicam um reajuste de 10% para aposentados que ganham mais que um mínimo, além da correção da tabela do Imposto de Renda para 2011.
Uma carta das centrais foi entregue na terça-feira (11) à presidente Dilma Rousseff e o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), esteve reunido na quarta-feira (12) com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
De acordo com Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), as centrais reivindicam uma mudança na metodologia de reajuste do salário mínimo, que atualmente é a correção da inflação do ano anterior somada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, ou soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores. Como o crescimento de 2009 foi negativo, os trabalhadores querem agora uma revisão da metodologia.
Do R7

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