Perícia sobre acidente com ônibus da Apae é concluído

Em 16 de outubro do ano passado, 11 pessoas morreram em um acidente em Carbonita, no Norte de Minias. O ônibus tinha 34 passageiros: alunos e professores da Apae de Ipatinga, além de integrantes da Associação de Deficientes Visuais do Vale do Aço. Eles retornavam de uma competição esportiva em Montes Claros. O motorista do ônibus, Adilson Custódio da Silva, contou à polícia que perdeu o controle da direção e caiu no rio Araçuaí.

Segundo a perícia, o motorista tentou fazer uma ultrapassagem em uma curva e depois se deparou com uma ponte estreita, invadiu a passarela de pedestres e caiu de uma altura de sete metros. Para a perícia, o comportamento do motorista foi fundamental para a tragédia, apesar da má sinalização do local.

Oito famílias são representadas pelo advogado Emílio Celso Ferrer. Em um documento, ele nos mostra o contrato assinado entre a Prefeitura de Ipatinga e a empresa Talentus, que teria sublocado o serviço à Translima, do ônibus envolvido no acidente. Emílio entende que a responsabilidade neste caso é da prefeitura e das duas empresas de ônibus. Ele vai tentar um acordo para o ressarcimento às famílias e às entidades que elas faziam parte.

Ninguém na Translima quis gravar entrevista. Mas conversamos com uma funcionária, e ela disse que todos os ônibus da empresa têm seguro privado. E orientou os familiares a procurarem a Justiça para conseguirem a indenização que têm direito.

Ninguém da empresa Talentus foi encontrado para falar sobre o assunto.

A Prefeitura de Ipatinga informou que vai ser marcada uma reunião entre secretário municipal do governo e advogado para discutir o que vai ser feito para as famílias das vítimas. Vão participar do encontro representantes da Procuradoria Geral e Assistência Social. Mas ainda não há uma data prevista para a realização. Fonte: In360

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