PC ainda aguarda identificação de corpos

Gilmaro Alves informou que pessoas com entes queridos desaparecidos podem ir à delegacia tentar um reconhecimento
TIMÓTEO – Responsável por investigar assassinatos em Timóteo, o delegado Gilmaro Alves aguarda a identificação de um homem que foi assassinado e encontrado no último dia 25, no Bairro Novo Horizonte, para poder delinear as investigações acerca do crime. O corpo da vítima está na câmara frigorífica do Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga. “Trata-se de uma pessoa que não é conhecida no meio policial. Entendemos que seja alguém da nossa região, de cidades circunvizinhas”, declarou o policial civil.  

Pessoas com entes queridos desaparecidos podem comparecer ao IML, situado na Avenida Londrina, no Bairro Veneza II, anexo ao Cemitério Parque Senhora da Paz, para tentar identificar o cadáver. O horário de atendimento é de 8h30 às 12h e de 14h às 18h. 

Com um buraco de bala na parte de trás do pescoço, o corpo foi encontrado em um pequeno cômodo de uma fazenda no Novo Horizonte. O rapaz não portava nenhum tipo de documento. 

A vítima é morena escura, tem entre 25 e 30 anos, 1,80 metros, cabelos encaracolados e olhos castanhos, além de dentes bem conservados. Quando foi localizado sem vida, o rapaz estava de camisa azul, bermuda marrom e chinelos. Ele também usava brincos e tinha uma fita de linha trançada no tornozelo direito.
“Cumprindo determinação do delegado-regional João Xingó de Oliveira, estive no IML para fazer as devidas análises no cadáver. Constatamos que realmente é uma pessoa desconhecida em Timóteo”, afirmou Gilmaro. “Surgiram alguns comentários dando conta que se tratava de um andarilho de Ipatinga, o que não foi confirmado. Nenhum familiar dessa suposta vítima esteve no IML. Pessoas que tenham parentes desaparecidos podem procurar o Instituto Médico-Legal de Ipatinga ou mesmo a Delegacia Polícia Civil de Timóteo, pois estamos munidos com fotografias dessa pessoa para tentar proceder esse reconhecimento”, discorreu o delegado. 

Conforme Gilmaro, um exame de necropsia mais detalhado no corpo poderá ser feito após a identificação. “Foi uma execução, pois o tiro entrou na nuca e quase saiu no rosto. O projétil ainda se encontra no cadáver dessa vítima. Quando conseguirmos identificá-la, teremos parâmetros e diretrizes nas investigações. Por enquanto estamos trabalhando com suposições”, explicou o policial civil. 
Dois senhores chegaram a ir ao IML e disseram que se tratava de um familiar. Eles prometeram voltar com documentos para um reconhecimento oficial, o que não aconteceu. Fonte: JVA online

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