Ameaça de bomba em agência bancária no Horto provoca pânico

Pelo telefone, um homem exigiu o pagamento de R$ 50 mil para não detonar bombas que supostamente estariam no interior da agência do Banco do Brasil
IPATINGA - Uma ligação telefônica oriunda do Estado do Rio de Janeiro deixou os funcionários da agência do Banco do Brasil, situada no bairro Horto, em pânico no início da tarde de ontem (22).
Uma pessoa que não quis se identificar ligou para o gerente da agência às 12h26 e exigiu o pagamento de R$ 50 mil, caso contrário o imóvel seria destruído por explosivos que supostamente estariam no local.
Amedrontados, os funcionários do banco acionaram a Polícia Militar enquanto o gerente falava com o golpista ao telefone. No momento do trote, havia dezenas de clientes na agência. Por precaução, o local foi esvaziado.
Segundo o sargento Carlos Roberto Dias, a pessoa ao telefone pediu o dinheiro para não acionar os explosivos. Durante o telefonema, a pessoa disse que o valor era uma "compensação" para sua quadrilha, que teria sido responsável pelas explosões dos dois caixas eletrônicos na região. O montante deveria ser pago em duas parcelas, uma de R$ 20 mil e outra de R$ 30 mil, colocado no porta-malas de um Passat que seria estacionado por um indivíduo em frente ao Banco do Brasil. Depois, mudou os planos e orientou o gerente a entregar o dinheiro para um indivíduo, também no Passat, porém estacionado em frente ao Banco Itaú, no Horto.
Enquanto o GATE - Grupo de Ações Táticas Especiais - vistoriava o local, militares à paisana detectaram a presença de um Passat próximo ao banco Itaú. Contudo, ao perceber a chegada da PM, o veículo fugiu em alta velocidade.
"Há uma possibilidade muito grande de ser um trote. Mas temos que averiguar o que acontece. Conseguimos abordar um Passat nas imediações do bairro Horto, mas foi comprovado que ele não tinha nada haver com o assunto", informou o militar.

VARREDURA
Diante da iminência de explosivos na agência, militares do GATE rastrearam a parte interna e externa do imóvel na tentativa de encontrar os supostos explosivos. O atendimento no estabelecimento só foi retomado por volta das 14h.


Fonte: Diário Popular

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