Pelo telefone, um homem exigiu o pagamento de R$ 50 mil para não detonar bombas que supostamente estariam no interior da agência do Banco do Brasil |
Uma pessoa que não quis se identificar ligou para o gerente da agência às 12h26 e exigiu o pagamento de R$ 50 mil, caso contrário o imóvel seria destruído por explosivos que supostamente estariam no local.
Amedrontados, os funcionários do banco acionaram a Polícia Militar enquanto o gerente falava com o golpista ao telefone. No momento do trote, havia dezenas de clientes na agência. Por precaução, o local foi esvaziado.
Segundo o sargento Carlos Roberto Dias, a pessoa ao telefone pediu o dinheiro para não acionar os explosivos. Durante o telefonema, a pessoa disse que o valor era uma "compensação" para sua quadrilha, que teria sido responsável pelas explosões dos dois caixas eletrônicos na região. O montante deveria ser pago em duas parcelas, uma de R$ 20 mil e outra de R$ 30 mil, colocado no porta-malas de um Passat que seria estacionado por um indivíduo em frente ao Banco do Brasil. Depois, mudou os planos e orientou o gerente a entregar o dinheiro para um indivíduo, também no Passat, porém estacionado em frente ao Banco Itaú, no Horto.
Enquanto o GATE - Grupo de Ações Táticas Especiais - vistoriava o local, militares à paisana detectaram a presença de um Passat próximo ao banco Itaú. Contudo, ao perceber a chegada da PM, o veículo fugiu em alta velocidade.
"Há uma possibilidade muito grande de ser um trote. Mas temos que averiguar o que acontece. Conseguimos abordar um Passat nas imediações do bairro Horto, mas foi comprovado que ele não tinha nada haver com o assunto", informou o militar.
VARREDURA
Diante da iminência de explosivos na agência, militares do GATE rastrearam a parte interna e externa do imóvel na tentativa de encontrar os supostos explosivos. O atendimento no estabelecimento só foi retomado por volta das 14h.
Fonte: Diário Popular
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