 |
Neto Berola até tentou, mas não conseguiu fazer com que o Galo vencesse o Figueira, em Ipatinga
LÉO FONTES/OTEMPO
Com o triunfo, o Figueirense foi aos 22 pontos e assumiu a sétima posição na tabela. Já o Galo permaneceu com 15, em 13°, mas pode perder duas posições ao fim desta rodada.
Primeira etapa
No primeiro tempo, o Atlético até começou tentando tomar as ações do jogo, mas foi o Figueirense que chegou primeiro no ataque. Aos três minutos, Elias já apresentava o seu cartão de visitas. Em uma jogada bem tramada, o meia ficou de frente para a meta de Giovanni, que foi obrigado a fazer a defesa.
Giovanni Augusto, que não fez um bom primeiro tempo, teve, aos seis minutos, uma boa oportunidade mas não soube aproveitar o lance. Em um chute de longe, a bola chutada pelo meia saiu fraquinha, sem perigo para Wilson, que segurou firme.
A resposta do time catarinense não demorou a aparecer. Após falha de Werley, o atacante Julio Cesar roubou a redonda, fez o lançamento para o meio da área, onde estava Elias. O meio-campista do Figueira pegou de primeira e mandou um torpedo, que ainda chegou a bater no goleiro do Galo. Aos oito minutos de jogo, a bola morria pela primeira vez no fundo da rede alvinegra. 1 a 0 para o time visitante.
O Atlético tinha dificuldades para penetrar na defesa do Figueirense. A equipe do técnico Jorginho estava muito bem bem postada em seu campo defensivo e jogava nos erros do time mineiro.
Aos 20 mintuos da etapa inicial, mais um ataque dos visitantes. O lateral-esquerdo Juninho rolou para Elias. Héber fez o corta-luz e o meia, que já havia marcado o seu gol, chutou rasteiro. O goleiro do Atlético não teve problemas para fazer a defesa.
O Galo tentava os contra-ataques. Aos 22, Magno Alves levou perigo à meta de Wilson. O atacante do Atlético arriscou de fora da área e a bola saiu com muito perigo, à esquerda do gol adversário.
Os comandados de Dorival Júnior erravam muitos passes no meio de campo e levavam o técnico à loucura. Quase no final do primeiro tempo, o castigo. A dupla afinada de ataque do Figueira, mais uma vez, fez a diferença. Júlio César, pela direita, pedalou para cima de Leonaro Silva e rolou para o ponto vazio da área. Elias, muito bem posicionado, chegou por trás na marcação e, de canhota, soltou a bomba, outra vez sem chances para Giovanni. 2 a 0.
Segundo tempo
O técnico Dorival Júnior mostrou toda a sua insatisfação com a equipe ao fazer, no intervalo, três mudanças. O comandante do alvinegro mineiro deixou de lado o esquema 3-5-2 e mudou para o 4-3-3, sacando Werley e dando chance ao atacante Neto Berola; tirando Serginho, que deu lugar a Dudu Cearense e Giovanni Augusto, que perdeu o posto para Wesley.
No primeiro minuto da etapa complementar, Neto Berola foi derrubado e o juiz assinalou falta. Na cobrança feita pelo volante Richarlyson, a bola encontrou a cabeça de Dudu Cearense, que escorou para o fundo da rede, diminuindo para o Atlético, 2a 1. No lance, Cearense se chocou com a trave e reclamou de muitas dores. Como Dorival já tinha queimado a "regra três", pediu que o atleta ficasse em campo, no sacrifício.
O nervosismo do Galo era evidente. Aos oito minutos, Patric e Neto Berola discutiram em campo. O juiz, avisado pelo bandeirinha, aplicou o cartão amarelo no lateral alvinegro.
Aos nove, Richarlyson, novamente, cobrou falta na área. Dudu Cearense, livre de marcação, mandou de cabeça, no cantinho de Wilson, que, atento, foi obrigado a fazer a intervenção.
Atrás do marcador, o Atlético partia para cima. Após um chute cruzado de Wesley, a bola ficou no bate-rebate, dentro da área do Figueirense. Wilson precisou sair nos pés de Leonardo Silva para segurar firme.
Aos 19 minutos, Neto Berola que estava muito ligado no jogo, achou um cruzamento pela direita, no segundo pau, onde estava posicionado Wesley. De cabeça, o meia testou na rede, pelo lado de fora.
Aos 27, outra jogada da dupla Berola e Wesley. O atacante pedalou para cima da marcação e cruzou rasteiro. O meia recebeu dentro da área, mas chutou fraco.
Aos 33, o começo do desespero de Dorival. Dudu Cearense reclamava de dores. No entanto, como o técnico já havia feito as três alterações, o volante permaneceu em campo. Só que, aos 36, o volante não suportou o sacrifício e deixou o gramado. Assim, o Atlético ficou com um jogador a menos.
Aos 40, o time mineiro era só pressão. Richarlyson recebeu na direita e cruzou para a área. Magno Alves, sozinho, de frente para Wilson, mandou com muito perigo pela direita do arqueiro do Figueira.
Mesmo com tanta insistência, a bola não entrava e a torcida, que encheu o Lamegão, voltou para a casa cabisbaixa, com mais uma derrota do Galo no Brasileiro. 2 a 1 para o Figueira, que derrubou o alvinegro das Minas Gerais no Vale do Aço.
No término do jogo a torcida vaiou os jogadores e toda comissão técnica.
O Galo volta a jogar em Ipatinga quarta-feira (10), só que desta vez pela Copa Sul-Americana.
0 comentários:
Postar um comentário