MORREU COM PAULADAS NA CABEÇA: Homicídio bárbaro após bebedeira em Mesquita

José Airton reivindicou: “A gente quer justiça. Do jeito que aconteceu parece que foi muita covardia. Matar uma pessoa dormindo?”
12-10-2011 10:09
MESQUITA – Um crime bárbaro no final da noite de domingo (9), no córrego da Brejaúba, na zona rural de Mesquita, tem como principal suspeito José Moacir Rodrigues, de 50 anos. Ele é acusado de matar Sandro Moisés da Silva, 41, que foi covardemente assassinado a pauladas na cabeça enquanto dormia. O jornal VALE DO AÇO conversou com um familiar da vítima, que contou o que ficou sabendo sobre o ocorrido. 

“A gente nunca imaginava que poderia acontecer uma coisa dessas. O próprio colega matá-lo? Sempre víamos os dois bebendo seus ‘goles’ juntos por aí”, declarou José Airton de Sá, 32, que é casado com uma sobrinha de Sandro. Segundo ele, José Moacir e Sandro eram muito próximos e o homicídio aconteceu em uma fazenda onde os dois trabalhavam. “Por enquanto o que a gente está sabendo foi nos passado pelos irmãos de José Moacir. Ele e Sandro começaram uma discussão boba: um brincando com outro, dizendo que dá paulada, o outro falando que dava facada. Nisso um virou para o outro e falou assim: ‘Vamos parar com essa discussão nossa, pois a gente vai acordar cedo para trabalhar amanhã’. Logo depois todo mundo deitou e dormiu. Mas de repente outras pessoas que estavam na fazenda acordaram assustados com um barulho. Levantaram para ver o que era e José Moacir já estava dando as pauladas. Dizem que até os próprios irmãos ele estava agredindo. Foi uma situação muito feia”, detalhou José Airton.



Sandro, que recebeu pauladas na cabeça, deixou órfãos quatro filhos
Sandro deixou órfãos quatro filhos. “A gente quer justiça. Do jeito que aconteceu parece que foi muita covardia. Matar uma pessoa dormindo? Conversei com o rapaz da funerária que esteve no local do crime junto com a Polícia Civil e ele falou que o tio da minha mulher estava enrolado na coberta quando foi morto, já dormindo. Não houve defesa nenhuma”, concluiu o caldeireiro. Segundo apurou a Polícia Militar, José Moacir e Sandro se desentenderam após beber dois litros de cachaça juntos. Até o fechamento desta edição, o suspeito não havia sido localizado. 


Fonte: JVA Online


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