Moradora do Ideal morre em grave acidente

Batida entre Palio e S10 ainda tirou a vida de um homem de 62 anos. Ambos eram funcionários da Usimec e estavam no Centro-Oeste trabalhando nas obras da Ferrovia Norte Brasil 

Meire com a filha de 5 anos: ela trabalhava como administradora e estava no Mato Grosso desde outubro
ITIQUIRA – Moradora da Rua Manoel Izídio, no Bairro Ideal, em Ipatinga, a administradora Meire de Almeida Ferreira, de 28 anos, morreu no início da tarde desta sexta-feira (3). Ela foi vítima de um acidente na rodovia MT-370, que liga o município de Itiquira, no sul do Mato Grosso, à BR-163. Danilo Austáquio de Lima, 62, que residia em Belo Horizonte, também perdeu a vida. Ambos eram funcionários da Usiminas Mecânica. 

As vítimas morreram por volta de 12h30 de sexta, na batida entre um Fiat Palio e uma caminhonete S10 no km 30 da MT-370, a 40 quilômetros de Itiquira. A ipatinguense dirigia o carro. 

Meire e Danilo trabalhavam nas obras da Ferrovia Norte Brasil. 

A S10 era dirigida por Elias de Souza Filho, 75. Ele sofreu ferimentos no braço, foi atendido pelo Corpo de Bombeiros de Rondonópolis e encaminhado ao Hospital Regional.

Segundo o sargento Borges, da Polícia Militar de Itiquira, a colisão foi frontal, mas a causa ainda é desconhecida, pois a rodovia é considerada bastante tranqüila e o local do acidente é de estrada reta, sem curvas. 

Além da PM e do Corpo de Bombeiros, atenderam a ocorrência a Polícia Civil de Itiquira e o Instituto Médico Legal (IML) de Rondonópolis.

Família

A mãe de Meire, a dona-de-casa Marina de Almeida Ferreira, 52, informou que a Usiminas Mecânica está dando todo o auxílio necessário para a família no translado do corpo para o Vale do Aço. A estimativa era de que o cadáver chegasse a Ipatinga por volta das 19h deste sábado. A administradora estava no Mato Grosso dando suporte a outra pessoa da região, um morador de Santana do Paraíso – que também é funcionário da Usimec – e sofreu um acidente de trânsito no último sábado (28). Ele capotou o automóvel que dirigia e ficou gravemente ferido, sendo trazido para o Hospital Márcio Cunha (HMC) dias depois. “Meire era uma filha muito boa. Ultimamente estava muito alegre, pois o sonho dela era trabalhar onde estava. Ela ligou para mim e falou que estava muito feliz. Gostava do que fazia. Gostava do pessoal que trabalhava ao lado dela”, comentou Marina, que é mãe de outras duas mulheres. 

A administradora, que estava no Mato Grosso desde outubro do ano passado, deixou uma filha de 5 anos. “Foi uma fatalidade, um acidente. Acho que sem a permissão de Deus nada acontece. A morte é muito ruim, mas o importante é que minha filha estava feliz com o que estava fazendo. Realizou o propósito dela e pretendia continuar nessas obras, pois amava aquilo que fazia. Era igual ao pai, pois adorava obras”, complementou Marina.

O velório de Meire teria início na noite deste sábado (4), na Igreja Assembléia de Deus do Bairro Iguaçu. 

Fonte: JVA online

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