Grupo terrorista assume atentado na Noruega, afirma jornal e mortos podem chegar a 17


A polícia da Noruega confirmou que 9 ou 10 pessoas morreram após um homem abrir fogo nesta sexta-feira (22) em um comício da juventude trabalhista em uma ilha de Oslo.
O ataque, segundo Sveining Sponheim, vice-chefe da polícia, tem conexão com o ataque a bomba que destruiu prédios do governo norueguês, ocorrido antes, na capital, e que deixou aos menos 7 mortos e 15 feridos, 2 deles graves.
O homem foi preso após abrir fogo a esmo contra jovens em um acampamento de verão do Partido Trabalhista, com cerca de 700 participantes, na ilha de Utoeya, na periferia da capital.
Ele está sendo interrogado pela polícia.
O atirador seria um homem de 1,90 metro, loiro e de porte atlético, sempre segundo a TV2.
Segundo testemunhas, o autor da matança se apresentou na colônia de férias dos jovens trabalhistas afirmando ser responsável pela segurança dos participantes após a explosão ocorrida horas antes na capital norueguesa.
Várias testemunhas disseram que ele usou um fuzil automático no ataque.
Antes deste incidente, uma bomba explodiu em Oslo, destruindo prédios do governo em um quarteirão inteiro e deixando mortos e feridos.
A polícia pediu aos habitantes da capital que evitem as grandes concentrações e permaneçam em casa em função da situação de emergência.
A imprensa relatou que poderia haver outras bombas na região, mas nenhuma explosão posterior foi registrada.
Grupo terrorista assume atentado na Noruega, afirma jornal



Uma reportagem do jornal americano "The New York Times" afirma que um grupo terrorista chamado Ansar Al Jihad ou Al Alami, também conhecido como "Os Ajudantes da Jihad Global", divulgou um comunicado assumindo a autoria dos ataques em Oslo, na Noruega.
A mensagem diz que o ataque se deu em resposta à presença norueguesa no Afeganistão e ao que chamam de "insultos ao profeta Maomé".
De acordo com a tradução feita pelo periódico, o texto do comunicado é finalizado da seguinte maneira: "o que vocês viram é somente o começo. Ainda há muito mais por vir".

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