Um alívio para os moradores da região central de Ipatinga.
Três casas ao lado do prédio foram desocupadas logo no início da manhã de sexta-feira passada, para segurança dos moradores. Mas só os móveis de duas delas foram levados para outra residência. A demolição do prédio começou com meia hora de atraso por causa destes procedimentos. Pouco para quem esperava por este momento desde 1989. A destruição do prédio era uma reivindicação dos moradores da região central. O presidente da comissão de revitalização do Centro, Gerson Paulino da Silva, acredita que os índices de criminalidade devem diminuir em 50%, agora que os prédios foram demolidos.
O casarão foi uma boate até o fim da década de 1990. Depois de ser fechado, o local foi invadido. Só em 2009, as 11 famílias foram retiradas de lá. Segundo a defesa civil, havia o risco do imóvel desabar. De acordo com a prefeitura, entraves jurídicos atrasaram a demolição. O prédio da esquina foi derrubado dia 24 do mês passado. Sexta-feira foi a vez do segundo prédio.
Agora que os dois prédios, que por muito tempo foram os símbolos da droga e prostituição no centro da cidade, foram destruídos, a prefeitura garante que a área não ficará vazia. Lá será construído um posto policial. É o que espera a comunidade. O aposentado Laélio Teodoro Carneiro, disse que espera que o lugar fique melhor e que aumente a segurança para os moradores.
Fim de um problema e início de outro. Tudo ficou destruído dentro de uma das casas vizinhas, atingidas pelos escombros do prédio demolido. E justamente a família que não retirou os móveis. A dona de casa, Fernanda Rúbia, falou que não tinha condições de retirar os móveis do imóvel, porque caso os retirasse não teria como montá-los novamente.
A Prefeitura de Ipatinga se comprometeu a reparar os danos causados aos moradores vizinhos ao prédio.
Fonte: In360
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