Atraso em exames gera reclamações de usuários de unidade de saúde do Iguaçu em Ipatinga

23-08-2011 20:21




Um posto cheio de pacientes e também repleto de pessoas impacientes com e serviço prestado. O Sr. Japonias da Silva, que depende do posto de saúde do Bairro Iguaçu, não consegue realizar os exames preventivos contra o Câncer de Próstata. Em março deste ano, fez o exame chamado PSA, que simplesmente colhe o sangue. Em abril, saiu o resultado, mas a consulta com o médico, para fazer o exame de toque, só foi possível no início do mês de agosto. O aposentado conta que foi ao médico para fazer o exame complementar e esse disse que não o faria, pois o outro exame do Sr. Japonias estava antigo. Ele disse que foi ao posto de saúde para tentar remarcar o exame e foi informado que não há previsão para a remarcação com outro urologista.

Valéria Silva Antônio, auxiliar de serviços gerais, está com inchaço no joelho e na mão. Possui um encaminhamento para um ortopedista, porém não consegue marcar a consulta. Ela fala que os funcionários do posto deram o encaminhamento e orientaram que ela esperasse.

Um caroço na Tireoide anda tirando o sono da dona Gerusa da Silva Fialho. Precisa de um retorno urgente ao núcleo para marcar a cirurgia. Segundo a professora, ela vai ao posto e faz os exames, porém, quando vai para marcar o retorno, não consegue e fica sem atendimento.
Raquel Maxilene Silva, precisou pagar um exame particular para agilizar o tratamento de sua mãe, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral. Ela conta que o pai também depende da saúde pública, porque sofre de Epilepsia. Reclama que todas as vezes que vai ao posto, não consegue o que precisa. De acordo com a autônoma, sempre falta alguma coisa, quando não é a data que está atrasada, o médico não aceita exames antigos.

Com base nisso, a repórter decidiu procurar a coordenadora do posto do bairro Iguaçu, mas ela ainda não tinha chegado, até aquele momento. Enquanto a responsável pela unidade de saúde não chegava, a equipe de reportagem foi à casa de Raquel para conhecer os pais dela. O Sr. Geraldo Silva e a dona Piedade Evaristo Silva confirmaram todos os problemas do posto, que foram reclamados por Raquel. O aposentado disse que evita ir à unidade de saúde pelo fato de se irritar com os serviços prestados, o que não pode acontecer devido a sua doença.

Dona Piedade não consegue se locomover sozinha por causa do AVC. Ela diz que o atendimento em casa, prestado pelo médico do posto, foi suspenso. De acordo com a aposentada, quando tem que ir à unidade de saúde, precisa pagar um táxi para levá-la.

Logo em seguida, a equipe retornou ao posto, por volta das 9h40, para ver se a coordenadora já tinha chegado. No entanto ela ainda não estava lá e não havia previsão de quando chegaria. O Sr. Japonias ressaltou que precisa cuidar de sua saúde que isso é um direito seu, que deve ser garantido pelo Estado.

A Prefeitura de Ipatinga, por meio da assessoria de comunicação, informou que devido ao pouco tempo disponibilizado para apurar as informações não irá se pronunciar.



Fonte: In360


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