Operação Alicerce II desarticula quadrilha de estelionatários no Vale do Aço

O prejuízo registrado é de mais de R$ 250 mil.


A operação é resultado de uma investigação iniciada em março do ano passado. A polícia federal verificou que diversas pessoas apresentaram carteiras de identidade, comprovantes de renda e comprovantes de residência falsos para obtenção do financiamento. Foi verificada ainda a atuação de uma quadrilha de falsificadores, responsável pela distribuição da documentação fraudada. De acordo com o delegado da polícia federal, Marcelo Xavier, por meio das investigações foi descoberto que integrantes da quadrilha falsificavam documentos de identidade, CNH (Carteira Nacional de Habilitação), entre outros documentos.

Além da Caixa Econômica Federal, que acumulou um prejuízo de mais de R$ 250 mil, outras instituições bancárias do Leste de Minas também foram vítimas do grupo. Marcelo explica que durante as investigações, foi apurado a participação de pelo menos uma loja de material de construção no esquema.

Dentre os investigados há um agente da polícia civil que trabalha em Ipatinga. Ele seria responsável por inserir, no sistema de informações da polícia civil, nomes fictícios que posteriormente eram utilizados por outros integrantes da quadrilha para obtenção dos financiamentos fraudulentos. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão, sendo que a maioria foi cumprida em Governador Valadares. O delegado fala que, os suspeitos serão indiciados por estelionato, falsificação de documento público e fraude na obtenção de financiamento.

A direção da polícia civil, em Ipatinga, informou que desconhece a prisão do policial lotado na regional. 

Primeira etapa

E a primeira etapa da 'Operação Alicerce II', foi realizada há quase um ano.

Ela foi realizada no dia 23 de setembro de 2010. Após denúncia realizada pela própria Caixa Econômica Federal, a polícia prendeu o dono de uma loja de materiais de construção em Alpercata e outras 20 pessoas foram indiciadas. Segundo a polícia, os clientes da loja compareciam a agência da Caixa Econômica Federal para solicitar financiamento pelo programa Construcard (que é um projeto de financiamento para a compra de material de construção). Do valor financiado, 15% era pago em espécie e o restante, era repassado pelo banco às lojas conveniadas. De acordo com a denuncia, documentos falsos, como comprovantes de renda, foram utilizados para aplicar o golpe. O rombo foi de mais de R$ 245 mil.

Fonte: In360

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