Agrado. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, fez elogios ontem à iniciativa do MEC
JOSÉ CRUZ/ABR - 24.1.2011
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A medida, publicada ontem no "Diário Oficial da União", atinge instituições que obtiveram nota 1 ou 2 em 2009. O indicador avalia a qualidade do ensino oferecido a partir da nota obtida pelos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a titulação e o regime de trabalho do corpo docente e a infraestrutura. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios; o 3 é tido como razoável, e as notas 4 e 5 são boas.
A maioria dos cursos que tiveram vagas reduzidas é de São Paulo. Em Belo Horizonte, só a unidade da Universidade Salgado de Oliveira (Universo-BH) perdeu 300 de suas 800 vagas. A assessoria de imprensa da Universo-BH informou que a diretoria não vai se pronunciar sobre a decisão do MEC.
De acordo com o secretário de regulação e supervisão da educação superior, Luís Fernando Massonetto, a redução do número de vagas é obrigatória até a renovação de reconhecimento dos cursos.
Caso os cursos mantenham o resultado insatisfatório, a determinação da Seres pode ser definitiva. A partir da notificação, as instituições relacionadas no despacho da Seres têm prazo de até 30 dias para apresentar defesa à secretaria.
Autorizações. Também foram publicadas portarias de autorizações de 32 novos cursos de direito. Eles tiveram os projetos submetidos a avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O limite de vagas por curso é de cem vagas anuais.
"Ao reduzir a oferta de cursos considerados insuficientes e permitir a abertura de vagas em cursos com avaliação satisfatória, promovemos a expansão da oferta no ensino superior sem abrir mão da qualidade", concluiu Massonetto.
Fonte: O Tempo
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