Imagem: Reprodução InterTV dos Vales |
A Central de Leitos do Vale do Aço foi criada em 2006 para organizar as internações em 33 municípios. Funciona 24 horas por dia e 22 operadores recebem as solicitações. Juntos, os dez hospitais da região têm 866 leitos do SUS. O deficit é de 845 leitos. A Organização Mundial da Saúde, recomenda que existam quatro leitos para cada grupo de mil habitantes. Na região essa média é de 2,5%.
Não é só o pequeno número de vagas no hospitais que contribui para a gravidade do quadro clinico da saúde no Vale do Aço. Alguns atendimentos que poderiam ser feitos em cidades menores, são transferidos para Ipatinga e causam sobrecarga. De acordo com Sávio Ulhôa, coordenador da central de leitos da região, há um deficit muito grande com relação aos pacientes ortopédicos, neurocirúrgicos e cardiovasculares.
Se não há vaga, os pacientes precisam esperar ou são transferidos para outras regiões do estado, a maioria para a capital. Sávio explica que todos os diretores de hospitais, inclusive os políticos da região devem estar empenhados em conseguir alavancar as verbas necessárias para que se dê um atendimento digno para os usuários do SUS.
O cidadão que paga os seus impostos em dia, reforça a cobrança. Edson disse que tem que mudar a forma de atendimento e que ele espera que os políticos que foram em sua casa pedir votos que mudem essa situação.
A Prefeitura de Ipatinga informou que, por enquanto, não existe previsão de investimentos para a abertura de novos leitos no hospital municipal, mas que trabalha para agilizar as transferências. Sobre os pacientes que ficam no chão a espera de atendimento mostrados na reportagem, não quiseram se pronunciar.
Fonte: In360
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