Morre, aos 81 anos, o pioneiro de Ipatinga José “Felicíssimo”

IPATINGA – Foi sepultado na tarde deste sábado (23), no Cemitério Parque Senhora da Paz, no Bairro Veneza II, o comerciante José Rodrigues da Silva, o “José Felicíssimo”, um dos pioneiros do Vale do Aço. José, que completou 81 anos em maio, morreu às 20h40 de sexta-feira (22), vítima de câncer. Ele foi um dos primeiros vidraceiros de Ipatinga, tendo vindo morar no Centro da cidade no ano de 1960, ainda na fase de construção da Usiminas, oriundo do município de Açucena (MG), que fica localizada a 58 km de Ipatinga. 

O pioneiro era casado há 62 anos com Ana Sotério da Silva, 82, com quem teve nove filhos, cinco homens e quatro mulheres. José era avô de 15 netos e seis bisnetos. O apelido “José Felicíssimo”, era uma homenagem ao seu pai, Sr. Felicíssimo Silva.

De acordo com os parentes e familiares, José Rodrigues sempre foi apaixonado por futebol. Atleticano fanático, também torcia para o Ipatinga Futebol Clube. E incentivava os netos a torcerem para os seus times de coração.

Nos últimos tempos, o comerciante residia no Bairro Caravelas. Adoentado, ele estava internado há 16 dias no Hospital Márcio Cunha (HMC). De acordo com sua filha, Maria José Santos, 58, mesmo doente, José “Felicíssimo” nunca deixou de trabalhar. “Meu pai era um homem inquieto, não conseguia ficar parado. Sempre trabalhou com vidraçaria, mas nos últimos tempos estava atuando com molduras. Ele era proprietário da ‘Que Molduras’ no Bairro Caravelas”, contou, para continuar: “Ele era um bom pai, avô dedicado, trabalhador, honesto e muito temente a Deus”, descreveu Maria José.

Pastoral da Saúde
O comerciante era católico, membro da Pastoral da Saúde há mais de 20 anos. Atualmente participava das missas e celebrações na Comunidade São Pedro, e visitava os enfermos internados no HMC três vezes por semana, principalmente aos domingos. “As visitas aos doentes aos domingos eram sagradas para meu avô. Sempre que tinha alguma reunião de família, antes dele chegar para almoçar com a gente ele passava no Hospital. Todos lá já o conheciam”, disse Douglas Rodrigues Ângelo, neto de José Felicíssimo.

Fonte: JVA online

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