Desaparecimento de família nos EUA tem novos indícios

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Três mineiros de Ipaba permanecem presos como suspeitos de desaparecimento de família nos EUA

DA REDAÇÃO - “Filha implora por ajuda para encontrar familiares”. Essa foi a manchete do site de notícias action3news.com, da cidade de Omaha, estado de Nebraska (EUA) na quinta-feira (28). A chamada da reportagem referia-se ao apelo da brasileira Tatiane Klein, que foi aos Estados Unidos acompanhar a apuração do sumiço de sua família.

Desde dezembro do ano passado, a mãe de Tatiana, o padrasto e um meio-irmão dela estão desaparecidos. A polícia de Omaha mantém na cadeia três mineiros de Ipaba, Elias Lourenço, de 29 anos, Valdeir Gonçalves Santos, 30, e José Carlos Oliveira, 35, como suspeitos de morte da família. Dois dos suspeitos presos viveram na casa da família. O terceiro vivia na antiga escola que a família reformava.

Na entrevista ao site de notícias, Tatiana afirmou que há “potenciais evidências” da morte dos seus parentes. Evangélica, a família Szczepanik vivia em Omaha, participando de uma missão que reformava uma antiga escola em uma igreja. Investigadores acreditam que os três homens estão envolvidos no desaparecimento, mas a única ligação concreta é sustentada a partir do uso de cartões de crédito da família pelos ipabenses, que teriam gasto mais de US$ 4 mil.

Na quarta-feira, Tatiana Klein abriu a residência onde a família morava antes do desaparecimento, para mostrar o que pode ser evidência de sangue nas paredes dos cômodos e no piso do imóvel. “Não há dúvidas que eles foram mortos”, diz Tatiane, apontado para as manchas de sangue nas paredes. Como os corpos não apareceram, e os ipabenses alegam inocência, os mineiros continuam sendo tratados apenas como suspeitos. 

Em contato com o DIÁRIO DO AÇO, a moradora de Porto Alegre, Mariana Marchizini, que acompanha o caso, lembra que as provas incriminam os ipabenses. “Acredito que os corpos não foram localizados porque os três suspeitos tiveram 20 dias de prazo para sumir com eles antes que a polícia de Omaha os prendesse. Os ipabenses eram funcionários da família e, portanto, deveriam ter comunicado o desaparecimento, mas não o fizeram”, pontua.

Entenda
Os catarinenses Vanderlei Szczepanik, 43 anos, Jaqueline Szczepanik, de 44, mais o filho Christopher, de 7, desapareceram dia 17 de dezembro de 2009. Dois veículos da família foram localizados, mas sem sinais dos brasileiros. Todos os pertences do casal foram encontrados na residência. 

Os três moradores de Ipaba trabalhavam para Vanderlei Szczepanik e são os principais suspeitos. Eles estão sob a custódia da polícia de imigração dos EUA desde fevereiro, por se encontrarem em situação irregular no país.

De acordo com a polícia, os cartões bancários dos Szczepanik começaram a ser utilizados no mesmo dia em que a família desapareceu. Câmeras de segurança mostram José, Elias e Valdeir sacando dinheiro e usando os cartões para comprar comida e roupas. Os três gastaram o total de US$ 4.347,89.

fonte: Diário do Aço

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