Ação anti-pirataria apreende quase 60 mil CDs e DVDs

Batida Policial no Camelódromo do terminal rodoviário apreendeu 60 mil CDs e DVDs piratas em dois dias de operação
FABRICIANO - Vários comércios ambulantes situados na área central de Coronel Fabricano foram alvos da operação de combate à pirataria deflagrada pela Polícia Militar na segunda-feira. No primeiro dia de fiscalização, foram apreendidas quase 30 mil cópias falsificadas de CDs e DVDs. Já na tarde de ontem novas 30 mil unidades foram localizadas numa barraca anexa ao Terminal Rodoviário. Algumas barracas estavam fechadas no momento em que foi realizada a batida policial. Contudo, alguns cadeados foram arrombados e no interior dos pequenos comércios foi encontrado o material ilegal.
Vários comerciantes ambulantes reclamavam com a autoridade policial de ter o cadeado da barraca estourado. Até mesmo um advogado estava no local para oferecer assessoria jurídica a quem desejasse. Duas pessoas foram conduzidas para a Delegacia da Polícia Civil de Coronel Fabriciano. No local eles assinaram um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e foram liberados. Ao todo, 10 policiais militares trabalharam nas diligências, chefiadas pelo tenente Charles Paulino. 
"Estamos fiscalizando as barracas e aquelas que se encontram fechadas analisamos a possibilidade delas terem a mercadoria falsificada. Todas aquelas sob suspeita tiveram os cadeados cortados. Como em todas as que abrimos foi constatado o flagrante do crime de pirataria, não há ilegalidade na nossa ação", justificou o tenente.

CESTA BÁSICA
Nas operações de combate à pirataria feitas anteriormente, os comerciantes pegos em flagrante com o material falsificado foram convocados para prestar esclarecimento diante do delegado de polícia, e posteriormente pelo poder judiciário. A pena para quem comete esse tipo de delito tem sido o pagamento de cestas básicas.
Na tarde de segunda o vendedor H. S., de 24 anos, foi abordado pelos militares na rua Moacir de Birro, em frente ao número 231. Ele comercializava as cópias pelos pontos de ônibus também no Centro, os CDs e DVDs estavam em uma caixa.
O rapaz admitiu que já foi detido anteriormente pelo crime de pirataria. Questionado pela PM sobre quem seria o fornecedor das mercadorias falsificadas, o comerciante disse apenas que vendedores passam distribuindo o produto, sem citar nomes. Como não havia expediente na Polícia Civil no dia do fato, ele não foi conduzido à delegacia.
"Esse tipo de delito é considerado crime de menor potencial ofensivo. Nos termos da lei, o infrator, após assumir formalmente o compromisso de comparecer à delegacia de polícia local", informou Paulino.



Fonte: Diário Popular

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