Mulheres são maioria em salas de auto escolas do Vale do Aço

Reprodução InterTV dos Vales
Em uma sala com 11 alunos, sete são mulheres e se for em uma sala mais vazia, elas ainda são maioria: duas contra um e com direito a uma professora dando aula. Em 16 anos de profissão, o número de alunas mais que dobrou, segundo Vera Figueiredo, professora de legislação. Na auto escola onde ela trabalha, aproximadamente 70% dos matriculados são mulheres. Elas mudam as estatísticas e a maneira de pensar também. De acordo com Vera os alunos do sexo masculino não a aceitavam como instrutura no início. Ressaltou que atualmente, eles até acham que elas são melhores.

O marido de Maria das Graças Ribeiro, aposentada, morreu a um ano e três meses. Ela teve que assumir todas as funções dele e dirigir será o próximo passo. A aposentada conta que continua com os projetos do marido e que, para isso, precisa ir de um lugar para outro e que não pode depender dos filhos para dirigirem para ela.

Segundo a Ciretran, Circunscrição Regional de Trânsito, no último trimestre deste ano, 1.804 mulheres tentaram o exame de legislação no Vale do Aço, contra 1.354 homens. A média de aprovação do sexo feminino chega a 64%. Nos exames de rua, este índice é de 35%. De acordo com o professor de legislação Robson Vasques, pode-se perceber mais dedicação por parte das mulheres e que elas levam o curso a sério.

E nas ruas, não é difícil encontrá-las! Segundo o Detran, (Departamento Estadual de Trânsito) houve aumento de aproximadamente 30%, no início do ano, de mulheres pilotando motos, se comparado ao mesmo período do ano passado. Esse veículo que é tão comum entre homens. E é justamente sobre duas rodas que Érica Reis Prado, auxiliar administrativo, pretende estar em alguns meses. Ela fala que optou per esse veículo, pois é a conquista de uma independência e que a habilitação ajuda no mercado de trabalho.

Algumas mulheres estão querendo aprender e outras estão ensinando. Só em uma auto escola, neste mês, três novas instrutoras foram contratadas. Cenas de homens, aprendendo a dirigir com elas, têm sido cada vez mais comuns. Arlene Almeida da Silva Pereira, instrutora, disse que o aluno que estava tendo aula, durante a reportagem, de início não queria ter aulas com ela, mas que mudou de ideia, logo no final da primeira aula.

O atendente Nelson Gilberto Rodrigues, acredita que Arlene ensina melhor e que tem mais paciência.

Fonte: In360

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