Alexandre Silveira vai para o partido de Kassab

Conforme noticiado pela imprensa da capital, Silveira vai aderir ao partido de Kassab: PSD nasce aliado a Anastasia


O deputado federal licenciado Alexandre Silveira e secretário de Gestão Metropolitana do Governo Anastasia irá para o Partido Social Democrático (PSD), recém-criado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab. Os planos do político de São Paulo não estavam encontrando respaldo em seu partido anterior, o DEM. Especula-se que o PSD servirá de trampolim para que Kassab migre para outra legenda já existente, esperando escapar da perda de mandato prevista pela lei da fidelidade partidária.
O prefeito paulistano participou do evento oficial para a criação da legenda em Minas na noite desta quinta-feira (7), na Assembleia Legislativa do Estado, ao lado de parlamentares que já declararam a intenção de aderir ao partido: os deputados federais Geraldo Tadheu (PPS), Walter Tosta (PMN) e Alexandre Silveira (PPS) e os deputados estaduais Fábio Cherem (PSL), Neider Moreira (PPS) e Hélio Gomes (PSC). Em MG, o PSD será coordenador pelo empresário Paulo Safady Simão.
O PSD nascerá com representação em nove estados, nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A tendência é de que atraia políticos insatisfeitos com as suas legendas, sobretudo no campo da oposição ao governo federal. A sigla, que arranca parlamentares do DEM, surge sob o signo da "independência", mas, em verdade, tenderá à abertura de interlocução com o governo federal. 

LANÇAMENTO
O lançamento contou com a presença do governador Antonio Anastasia (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais.
"O partido aqui, até pela história dos seus quadros, está pronto para continuar contribuindo para o trabalho de Anastasia e de seu governo", anunciou Kassab ao chegar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, local do lançamento do PSD na capital mineira. 

A LEI
Será a primeira vez, desde a Resolução 22.610 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 25 de outubro de 2007, que disciplina o processo de desfiliação partidária e a perda de cargo eletivo, que o critério da fundação de nova legenda será aplicado para justificar a desfiliação partidária. A resolução considera justa a desfiliação com manutenção do mandato em caso de criação de um partido, mas não regulamenta o que entende por "novo". Nesse sentido, poderá haver questionamento no Judiciário nos casos de políticos que não participaram da fundação da sigla, conforme entendimento dos especialistas. (Com informações do Portal Uai)

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