Escória utilizada na Usiminas pode ser transformada em vitrocerâmica

Para a realização das obras de pavimentação entre Ipatinga e Revés do Belém, foram necessários 200 mil toneladas de escória de aciaria em 40 quilômetros de estrada. Além de pavimentação asfáltica, a escória pode ser utilizada ainda em indústrias de cimento.

A versatilidade do produto foi além. Uma pesquisa desenvolvida pela siderúrgica de Ipatinga, em parceira com a Universidade Federal de São Carlos, mostrou que a escória é também um insumo para produção de vitrocerâmica.

Para chegar até o produto, foram realizados três processos. Depois de acrescentar areia e barrilha, a escória virou vidro. Em seguida, passou por um tratamento térmico e se transformou em vitrocerâmica.

A pesquisa durou cinco anos e foi concluída em 2000. No ano passado, o pedido de patente para a vitrocerâmica de escória foi reconhecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Cada tonelada de escória pode produzir de uma a duas toneladas de vitrocerâmica. O próximo passo da Usiminas será analisar empresas para fechar uma parceria. fonte: In360

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