09-12-2011 10:04
Brasília. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que a presidente Dilma Rousseff autorizou a contratação de 1.500 homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 1.300 da Polícia Federal (PF). Ele não detalhou, porém, quando os editais dos concursos para preencher essas 2.800 vagas serão lançados.
Segundo o ministro, os servidores que ingressarem a partir de agora na PF e na PRF serão lotados nas fronteiras. O anúncio foi feito durante a assinatura do Plano Estratégico de Fronteiras, um pacto com 11 Estados para fortalecer a proteção das fronteiras brasileiras. O governo pretende investir R$ 37 milhões para reforçar o policiamento dessas regiões.
Segundo Cardozo, o reforço do policiamento nas fronteiras só começará a partir do próximo ano devido ao período de treinamento. "Pretendemos melhorar as condições daqueles que trabalham na fronteira. Isso não é uma promessa, é uma decisão", disse.
Para conseguirem verba do governo, esses estados precisarão apresentar projetos, que serão avaliados pelo Ministério da Justiça segundo "critérios bastante objetivos", conforme afirmou Cardozo.
"Não será em momento algum a remessa de recursos feita de maneira aleatória. Tudo exigirá um plano com objetivos muito bem postos que serão acompanhados pelo Ministério da Justiça ao longo da execução".
O pacto faz parte da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron) e envolve os ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidente da República, Michel Temer.
O Plano Estratégico de Fronteiras tem como objetivo reduzir os índices de criminalidade e enfrentar o crime organizado. Segundo informou o Ministério da Justiça, os crimes mais comuns nas regiões de fronteira são tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além de contrabando.
Expectativas. A PF aguardava autorização para 1.352 vagas em cargos de nível médio e superior. São 328 vagas para agente administrativo (nível médio), 116 vagas para papiloscopista, 396 para agente de polícia, 362 para escrivão (os três cargos exigem nível superior em qualquer área) e 150 para delegado (nível superior em direito).
Os cargos de nível superior em qualquer área exigem ainda carteira de habilitação no mínimo na categoria B. Os salários são de R$ 3.200 para agente administrativo, R$ 7.500 para papiloscopista, agente de polícia e escrivão e de R$ 13,3 mil para delegado.
A diretora geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Alice Nascimento Souza, havia apresentado à Casa Civil da Presidência projeto para ter mais 4.500 policiais até 2014. A proposta é ter acréscimo de 1.500 nos próximos três anos.
MembrosDo pacto. Os Estados participantes do plano são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Segundo o ministro, os servidores que ingressarem a partir de agora na PF e na PRF serão lotados nas fronteiras. O anúncio foi feito durante a assinatura do Plano Estratégico de Fronteiras, um pacto com 11 Estados para fortalecer a proteção das fronteiras brasileiras. O governo pretende investir R$ 37 milhões para reforçar o policiamento dessas regiões.
Segundo Cardozo, o reforço do policiamento nas fronteiras só começará a partir do próximo ano devido ao período de treinamento. "Pretendemos melhorar as condições daqueles que trabalham na fronteira. Isso não é uma promessa, é uma decisão", disse.
Para conseguirem verba do governo, esses estados precisarão apresentar projetos, que serão avaliados pelo Ministério da Justiça segundo "critérios bastante objetivos", conforme afirmou Cardozo.
"Não será em momento algum a remessa de recursos feita de maneira aleatória. Tudo exigirá um plano com objetivos muito bem postos que serão acompanhados pelo Ministério da Justiça ao longo da execução".
O pacto faz parte da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron) e envolve os ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidente da República, Michel Temer.
O Plano Estratégico de Fronteiras tem como objetivo reduzir os índices de criminalidade e enfrentar o crime organizado. Segundo informou o Ministério da Justiça, os crimes mais comuns nas regiões de fronteira são tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além de contrabando.
Expectativas. A PF aguardava autorização para 1.352 vagas em cargos de nível médio e superior. São 328 vagas para agente administrativo (nível médio), 116 vagas para papiloscopista, 396 para agente de polícia, 362 para escrivão (os três cargos exigem nível superior em qualquer área) e 150 para delegado (nível superior em direito).
Os cargos de nível superior em qualquer área exigem ainda carteira de habilitação no mínimo na categoria B. Os salários são de R$ 3.200 para agente administrativo, R$ 7.500 para papiloscopista, agente de polícia e escrivão e de R$ 13,3 mil para delegado.
A diretora geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Alice Nascimento Souza, havia apresentado à Casa Civil da Presidência projeto para ter mais 4.500 policiais até 2014. A proposta é ter acréscimo de 1.500 nos próximos três anos.
MembrosDo pacto. Os Estados participantes do plano são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
PERSPECTIVA
Estados já apresentaram projetos
Brasília. Todos os Estados envolvidos no plano já apresentaram seus respectivos projetos, em fase de análise na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão que articula a adoção das políticas junto aos órgãos estaduais de segurança pública.
"Uma série de medidas estruturantes serão tomadas em 2012 e 2013, mas o que já foi implementado de junho para cá é de um êxito impressionante", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
"Conseguimos integrar as forças federais que se destinam ao controle de fronteiras. Coisa que, no passado, nem sempre foi possível fazer", afirmou.
O plano é uma ação entre os ministérios da Justiça e da Defesa e terá o apoio logístico das Forças Armadas, coordenados pelo vice-presidente Michel Temer.
Fonte: O Tempo
"Uma série de medidas estruturantes serão tomadas em 2012 e 2013, mas o que já foi implementado de junho para cá é de um êxito impressionante", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
"Conseguimos integrar as forças federais que se destinam ao controle de fronteiras. Coisa que, no passado, nem sempre foi possível fazer", afirmou.
O plano é uma ação entre os ministérios da Justiça e da Defesa e terá o apoio logístico das Forças Armadas, coordenados pelo vice-presidente Michel Temer.
Fonte: O Tempo
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