09-12-2011 10:13
Sem um título do Campeonato Brasileiro da primeira divisão desde 1971 e apenas com conquistas não tão expressivas nos 40 anos que se passaram até então, o Atlético é uma das equipes que amarga o maior jejum de grandes troféus no país. Por isso, os torcedores do alvinegro mineiro cobram da presidência do Galo a montagem de uma equipe competitiva e que possa brigar por taças na próxima temporada.
Pressionado e às vésperas de uma eleição, em que irá disputar a permanência no cargo com duas chapas de oposição (cada uma encabeçada por Irmar Ferreira e Fred Couto), Kalil, que já está em campanha eleitoral, se defende das acusações dos concorrentes, que afirmam seguidamente em entrevistas que a administração atual do Atlético é “amadora” e que a instituição está entregue a um “despreparado”.
“Eu peguei o Atlético, eu nem preciso falar como estava, sem treinador, presidente, vice, sem ninguém. O Atlético foi tomado por um grupo que se instalou durante 50 dias quase. Não tem um torcedor na rua que não saiba que o Atlético é outro. A diferença é tão perceptível, que se você perguntar para o 'pau da cerca' ele vai saber te falar”, disse Kalil em entrevista exclusiva ao SuperFC/OTempo.
O presidente atleticano já faz planos para os próximos anos à frente do Galo e cita seus planejamentos de campanha.
“Quero colher alguma coisa boa e acho que vou conseguir. Ainda quero terminar de reorganizar o clube , como já venho fazendo. Atualmente, o Atlético não tem um cheque prá-datado na rua e tem todas as dívidas equalizadas. Quando cheguei, o clube tinha 180 títulos no Serasa (órgão de cobrança) e hoje não tem mais nenhum. Paguei R$ 70 milhões em dívidas e é isso que está no balanço, tão criticado ultimamente. Algumas pessoas até tentam, mas não podem apagar ou jogarem fora um trabalho desse não”, detalhou.
Sobre a falta de títulos, o presidente disse que isso é questão de tempo para ser resolvido. Com o clube sendo bem administrado, como ele acha que está, os troféus serão consequência.
“Eu peguei um clube nesta condição e ainda estava querendo ser campeão? A torcida do Atlético foi para aeroporto buscar treinador, jogador um monte de vez nesses três anos. Há quanto tempo isso não acontecia?
Isso (pressão por títulos) aconteceu com grandes clubes. O Corinthians ficou 23 anos sem ganhar um Brasileiro, um Paulista e uma hora virou. Espero que o Atlético vire na minha mão”
Isso (pressão por títulos) aconteceu com grandes clubes. O Corinthians ficou 23 anos sem ganhar um Brasileiro, um Paulista e uma hora virou. Espero que o Atlético vire na minha mão”
Sobre promessas, caso seja reeleito, Kalil disse que pretende tornar o Atlético, segundo ele mesmo considera, “maior do que ele já é”.
“Não prometo nada. Prometo ficar, lutar pelo Atlético igual eu lutei. Se o Atlético pulou de R$60 milhões para um orçamento que deve chegar a R$160 milhões em três anos, o que eu posso prometer é deixar o Atlético cada vez maior”
Fonte: O Tempo
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